Motofretistas: reunião com Detran será na segunda - Jornal Fato
Política

Motofretistas: reunião com Detran será na segunda

A comissão irá reivindicar a revisão, ou pelo menos a possibilidade de parcelamento da taxa de R$ 320 para a troca da placa


Foto: Arquivo FATO

A reunião da comissão de motofretistas de Cachoeiro com o diretor geral do Detran será na próxima segunda-feira (11), em Vitória. A comissão irá reivindicar a revisão, ou pelo menos a possibilidade de parcelamento da taxa de R$ 320 para a troca da placa, conforme exige a nova legislação da atividade, prestes a entrar em vigor. O prefeito Victor Coelho (PSB) e o vereador Delandi Macedo (PSC), representante da Câmara na comissão, também irão participar da reunião.

Segundo Delandi, as despesas financeiras para que os motociclistas se adequem à nova lei são muito altas. Além da taxa para a troca da placa, que passará a ser vermelha, a lei exige a realização de um curso de direção defensiva, que custa cerca de R$ 180, e o pagamento de taxa de vistoria municipal (R$ 60), além de aquisição de vestuário e equipamentos apropriados.

"Por isso, estamos fazendo esta mobilização junto ao Detran. Os motofretistas são essenciais à economia de Cachoeiro, e precisamos garantir que continuem em condições de manter a atividade", afirma o vereador.

Além disso, garante que o prefeito já mostrou disposição de realizar convênio com o Sest/Senat ou Semset, para oferecer o curso gratuitamente aos profissionais.

 "Estamos fazendo um levantamento para ver qual é o quantitativo de motofretistas em Cachoeiro, para que possamos dar prosseguimento a estas providências", diz Delandi.

 

Revisão da lei

Delandi lembra que, além das altas despesas, outras dificuldades foram encontradas na lei, aprovada em 2011 e sem regulação até este ano. Após provocação do Ministério Público, a prefeitura fez reuniões com os motofretistas e acabou por definir o início da vigência para 03 de fevereiro. Com a formação da comissão e o consenso de que serão necessárias algumas alterações no texto, o prazo foi estendido por mais 90 dias.

Após aprovação pela comissão, o novo texto da lei será proposto à Câmara por Delandi. Segundo eles, algumas alterações já estão definidas, como a permissão para que as motos possam transportar passageiros, sem cobrança de passagem.

"Os profissionais querem apenas que possam utilizar seu veículo para transportar familiares, por exemplo, o que o atual texto não permite. Esta é uma injustiça que precisa ser mudada, com certeza", afirma o vereador.

Outras alterações já definidas são o fim da limitação de cilindradas das motos e a permissão para que motonetas também possam ser utilizadas na atividade; retirar a exclusividade do serviço para profissionais autônomos; e o fim da exigência de uma tabela de preços dos serviços prestados pelo motofrete, entre outros pontos. 

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