Peça que ressalta a cultura capixaba estréia na próxima semana em Guaçuí - Jornal Fato
Cultura

Peça que ressalta a cultura capixaba estréia na próxima semana em Guaçuí

A apresentação do Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira será a partir das 18 horas, na Praça da Matriz


- Foto: Divulgação.

Na próxima terça-feira (24), o Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira estréia em Guaçuí seu mais novo espetáculo de rua "A lenda de um homem sem nome". A apresentação será a partir das 18 horas, na Praça da Matriz.

A peça é uma adaptação do conto "A Pedra do Diabo", de Adelpho Poli Monjardim, e que faz parte das narrativas capixabas. É uma história da cultura do Espírito Santo, ambientada na região de Santo Antônio e Inhanguetá em Vitória, conforme pesquisa do grupo.

O espetáculo conta a história de um homem sem nome, um velho sovina e interesseiro que oculta um passado misterioso com forças sobrenaturais. Para ver a propriedade novamente bem e com dinheiro no bolso, o homem sem nome faz um pacto que pode custar a vida de Toninho, o seu filho. E é Sebastião, o empregado da propriedade, quem pode mudar o rumo dessa história com ajuda de Santo Antônio. Segundo o diretor da peça, Carlos Ola, "é uma adaptação de uma lenda capixaba que traz música, humor, costumes, e resgate da oralidade do Estado".

Carlos Ola destaca que o grupo ressalta ainda a questão da estiagem e suas causas e consequências e isso faz com que outros valores também sejam apresentados como a religiosidade e os costumes do povo. "Enfim, questões ambientais como as estão acontecendo nos dias de hoje no país têm destaque na nova produção".

Para contar essa lenda, o grupo conta com cinco atores em cena: Eduarda Pascoal, Matheus Soares, Edmar da Silva, Jacimar Henrique e o próprio diretor e autor, Carlos Ola. Os figurinos são de Rosa Miranda (Dorinha), com cenários executados por Joel Castro e Wendel Ola; e músicas que envolveram o trabalho de Jovane Faria, Carlos Gabriel e Anderson Américo, todas executadas ao vivo.

Com apresentações já realizadas em Vitória, no aniversário da capital, e em Castelo, no Festival Castelense de Teatro, o espetáculo deve ser incorporado ao repertório do grupo, seguindo temporada em outras mostras e festivais. "É um trabalho que ressalta a cultura capixaba, traz expressões e lendas do Espírito Santo, e fortalece o trabalho do grupo nos seus 41 anos de existência", garante o diretor Carlos Ola.

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