Catástrofe anunciada - Jornal Fato
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Catástrofe anunciada

Era uma catástrofe, segundo os entendidos, anunciada!


Era uma catástrofe, segundo os entendidos, anunciada! Os menores cuidados, relativos à área, eram dispensados como deveriam. O que se viu, pela segunda vez, na mesma região foi a ocorrência do desastre bestial, que devastou uma região inteira. A região de Brumadinho. Assisti a vídeos horripilantes, em que a amalgama de água, dejetos e muita lama, arrastava, inexoravelmente, tudo que havia pela frente. Casas inteiras, veículos, animais e, lamentavelmente, frágeis seres humanos, besuntos de lama, da cabeça aos pés. Triste evento. Fracasso das possibilidades humanas, em lidar menos com a ganancia e mais com o respeito ao próximo. Ainda existem outros riscos na região. Será que assistiremos a reprise da estupidez humana? O motivo é para aviso. O tempo de atenção, de respeito ao meio-ambiente, tão depauperado. Por muito pouco não atingiu "Inhotim". Uma beleza natural. O maior museu a céu aberto do planeta, que guarda preciosidades. Preciosidades maiores, a meu pensar, foram as dezenas de incautas vidas humanas, interrompidas, porque alguns não se deram ao mísero trabalho, diante dos volumosos, de aplicar, para verificação, a melhor tecnologia. Eis os fatos! Estamos todos presos a uma r, cujo objetivo é sempre somar, à custa do que quer que seja, mormente - a vida humana.

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Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estas na cela abafada, esse ar que entre por ela.

Por isso os poemas têm ritmo

Para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado

 

Mario Quintana.


Giuseppe D'Etorres Advogado

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