Sumiço de celular e dinheiro de taxista de Alegre reforça tese de latrocínio - Jornal Fato
Polícia

Sumiço de celular e dinheiro de taxista de Alegre reforça tese de latrocínio

O boné da vítima encontrado na casa de J. C. M. B. teria sido usado pelo suspeito após o crime


- Foto: Divulgação

Novas informações foram divulgadas nesta sexta-feira (06) sobre o caso do taxista de Alegre Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, desaparecido no dia 27 de agosto, após realizar um atendimento a uma família. O corpo da vítima foi encontrado no dia 02 de setembro, na zona rural de Muqui.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o celular e dinheiro da vítima não foram encontrados durante as diligencias, o que reforça a tese de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

O segundo suspeito de participação no crime foi preso nesta quinta-feira (05), na casa da mãe dele, na localidade de Santa Fé de Cima, em Cachoeiro. Na delegacia, J. C. M. B., de 19 anos, não colaborou com as investigações, optando por ficar em silêncio durante o depoimento.

Conforme explicação feita pelo titular da Delegacia de Alegre, delegado Fábio, o objeto pessoal da vítima encontrado na casa de J. C., um boné, teria sido usado pelo suspeito após o crime. "Provavelmente usou para esconder o rosto durante a fuga após ter queimado o carro, porém é só uma hipótese", declarou.

As investigações seguem em andamento. Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação podem ser passadas de forma sigilosa, por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br , onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

 

Outras prisões

O irmão do detido ontem, um homem de 25 anos, foi preso no dia 28 de agosto, também em cumprimento a um mandado de prisão temporária por suspeita de envolvimento no crime. No mesmo dia, o veículo utilizado pelo taxista foi encontrado incendiado em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui.

De acordo com as investigações, o suspeito de 25 anos e sua família foram os últimos passageiros a serem transportados pelo taxista. Em depoimento à Polícia Civil, o homem e sua esposa confirmaram que embarcaram no táxi em Alegre, por volta das 15h, com destino a Cachoeiro de Itapemirim, seguindo posteriormente para Muqui. Segundo o suspeito, ao chegar em Muqui, ele deixou a esposa na casa da sogra e, acompanhado do irmão, foi a um local próximo para comprar cigarros ou fraldas para o bebê. Ele disse que continuaram a viagem com o taxista, mas, após algumas paradas, o motorista deixou os dois em uma estrada e retornou sozinho. O homem afirmou que ele e o irmão voltaram para a casa da sogra e não tiveram mais contato com o taxista.

Na ocasião, a esposa do primeiro suspeito preso chegou a ser ouvida, mas foi liberada, uma vez que não havia indícios suficientes para afirmar sua participação no crime. 

 

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