A 30ª edição do Grito dos Excluídos acontece neste sábado, 7 de setembro, em Cachoeiro de Itapemirim. Com o tema "Vida em primeiro lugar!", a ação começa às 16h na Igreja Nossa Senhora da Consolação, no Guandú. Segundo a organização do evento, mais de 500 pessoas devem participar.

Neste ano, o lema "Todas as vidas importam, mas quem se importa?" tem o objetivo de motivar a luta contra as pessoas que sofrem, diariamente, com todo tipo de discriminação.

"O tema quer resgatar essa dimensão da importância da vida. Nós, como igreja, somos a favor da vida. Jesus disse: eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância. Então, defendemos a vida desde a concepção até o seu último suspiro", explica padre Enildo. Genésio de Souza, Coordenador da Área Pastoral Cacheiro (Regional II).

Da Consolação, os manifestantes seguem rumo à Catedral de São Pedro, no centro da cidade. No trajeto serão feitas quatro paradas: no Mercado da Pedra, que fica em Guandu, na praça do Roberto Carlos, na avenida dos bancos, e na rua Barão de Itapemirim, um pouco antes de chegar na Catedral. As três últimas paradas são no centro, locais escolhidos por ter maior fluxo de pessoas.

 

Programação

16h - Encontro na Igreja Nossa Senhora da Consolação;

16h15 - 1° Reflexão: "Todas as formas de vida importam";

16h25 - 2° Reflexão: "O cuidado com a casa comum";

16h35 - 3° Reflexão: "Políticas públicas";

16h45 - 4° Reflexão: "Economia de Francisco e Clara";

17h - Santa Missa;

18h - Encerramento.

 

O que é o Grito dos Excluídos?

O Padre Enildo conta que o Grito acontece há 30 anos em todo o país. Ele surgiu a partir da proposta dos movimentos sociais das pastorais da igreja, mas também de outros movimentos ligados a outras denominações religiosas e, também, entidades que não são religiosas.

Enildo destaca que o objetivo é fazer esse grito em busca da dignidade humana, em especial àquelas pessoas que são "excluídas" ou "excluídos" da sociedade.

"O Grito dos Excluídos acontece no dia de um outro grito famoso, que é o da Independência do Brasil. Quando nós vamos para a rua para gritar nossas reivindicações, principalmente por aqueles que não tem voz".