Sargento da PM atira em pitbull para se defender e a moradores - Jornal Fato
Polícia

Sargento da PM atira em pitbull para se defender e a moradores

Acionado por morador que havia sido atacado, policial militar, ao atender ocorrência em Piúma, alveja cão para conter avanço do animal


- Imagem ilustrativa/Prefeitura de Piúma

Para defender moradores e a si mesmo, um policial militar atirou em um cão da raça pitbull em Piúma, na noite de terça-feira (13). 

A 10ª Companhia Independente informa que um sargento de folga foi acionado por um morador do balneário, onde o policial também reside, que clamava por socorro, por conta de ataque do cachorro de grande porte, que teria avançado em seus filhos em frente à sua casa.  

A vítima, ao tentar defendê-los, teria sido brutalmente atacada pelo animal, sofrendo mordidas em várias partes do corpo. 

Relatou ainda que, após ser ferida, conseguiu entrar em casa, mas o cão permaneceu na rua, descontrolado, colocando em risco a vida dos moradores locais, que se armaram com pedaços de pau por medo dele invadir alguma residência.

Quando o sargento da Polícia Militar chegou ao local, o animal também avançou em sua direção para atacá-lo. Momento em que ele, para se defender da iminente agressão por parte do transtornado cão, efetuou dois disparos, cessando o avanço do animal. 

Após o ocorrido, o militar socorreu a vítima das mordidas, a levando ao hospital para receber os cuidados necessários. Enquanto populares contiveram o cão ferido e o colocaram em um terreno fechado, realizando contato com o serviço de Zoonoses da Prefeitura de Piúma para prestar os cuidados necessários ao animal. 

O sargento envolvido na ocorrência também entrou em contato com a Prefeitura, para solicitar atendimento ao cão.

Até o momento da conclusão da reportagem, ainda não havia detalhes sobre a investigação da delegacia de Polícia Civil de Piúma sobre o caso. 

Já a Polícia Militar esclarece que será aberto um inquérito para averiguar as circunstâncias dos disparos de arma de fogo. Quanto ao armamento do sargento, conforme de praxe nesses casos, por não se tratar de crime contra a pessoa e por se tratar de material da Fazenda Pública, ele continuará em pronto emprego para o serviço de patrulhamento. 

"Não obstante, caso o armamento seja objeto de processo judicial ou de apuração, o material bélico estará disponível e poderá ser periciado, a pedido, pela Justiça Militar, Justiça Comum e/ou Polícia Civil. O militar seguirá em suas funções, pois não há previsão legal de afastá-lo quando está no estrito cumprimento do seu dever legal, na sua legítima defesa ou na defesa de terceiros. Aguardaremos o fim do inquérito para apurar com mais detalhes a conduta do militar, que, neste momento, não apresenta indícios de irregularidades", divulga a corporação.

 

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