Laudo aponta causa da morte de taxista de Alegre assassinado em Muqui - Jornal Fato
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Laudo aponta causa da morte de taxista de Alegre assassinado em Muqui

Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, desapareceu no dia 27 de agosto, em Alegre, e corpo foi encontrado no dia 02 de setembro, na zona rural de Muqui


- Foto: Ilustrativa.

Novas informações foram divulgadas sobre o caso do taxista de Alegre Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, desaparecido no dia 27 de agosto, após realizar um atendimento a uma família. O corpo da vítima foi encontrado no dia 02 de setembro, na zona rural de Muqui.

De acordo com o titular da Delegacia Regional de Alegre, delegado Fábio, o laudo pericial apontou que o taxista morreu com hemorragia intracraniana, mediante ação contundente.

Questionado sobre o que teria causado a hemorragia, o delegado contou que o laudo não traz essas informações. "Mas o laudo condiz com as informações do inquérito de que ele teria sido morto com pedradas na cabeça", completou. As informações sobre as pedradas teriam sido relatadas por um dos suspeitos.

Uma fonte do FATO, que estava presente no momento em que o corpo do taxista foi encontrado, relatou que o rosto da vítima estava praticamente irreconhecível. "A cabeça estava toda escura, não dava para ver o que era boca, olhos...", contou. Ainda segundo a fonte, o que chamou a atenção, foi que o restante do corpo não estava tão escuro quanto o rosto.

O celular e dinheiro da vítima não foram encontrados durante as diligencias, o que reforça a tese de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

Prisões

O segundo suspeito de participação no crime foi preso no dia 05 de setembro, na casa da mãe dele, na localidade de Santa Fé de Cima, em Cachoeiro.

O irmão dele, um homem de 25 anos, foi preso no dia 28 de agosto, também em cumprimento a um mandado de prisão temporária por suspeita de envolvimento no crime. No mesmo dia, o veículo utilizado pelo taxista foi encontrado incendiado em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui.

De acordo com as investigações, o suspeito de 25 anos e sua família foram os últimos passageiros a serem transportados pelo taxista. Em depoimento à Polícia Civil, o homem e sua esposa confirmaram que embarcaram no táxi em Alegre, por volta das 15h, com destino a Cachoeiro de Itapemirim, seguindo posteriormente para Muqui.

Segundo o suspeito, ao chegar em Muqui, ele deixou a esposa na casa da sogra e, acompanhado do irmão, foi a um local próximo para comprar cigarros ou fraldas para o bebê. Ele disse que continuaram a viagem com o taxista, mas, após algumas paradas, o motorista deixou os dois em uma estrada e retornou sozinho. O homem afirmou que ele e o irmão voltaram para a casa da sogra e não tiveram mais contato com o taxista.

Na ocasião, a esposa do primeiro suspeito preso chegou a ser ouvida, mas foi liberada, uma vez que não havia indícios suficientes para afirmar sua participação no crime. 

 

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