Muito mais do que fios de cabelo - Jornal Fato
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Muito mais do que fios de cabelo


A publicitária paulista Mirela Janotti passou por um momento em sua vida bem complicado. Teve câncer de mama, em 2006. Ela transformou as dificuldades enfrentadas em livro: Força na Peruca.  Mirela, amanhã, estará no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci), onde apresenta o documentário "Mulheres de Peito"?, produzido a partir de seu livro.

O evento acontece às 14h00, no 5º andar do hospital. No mesmo dia, será lançada a boneca de pano mascote do Serviço de Oncologia da instituição. "A linda boneca, que troca de peruca, custará apenas R$ 30,00", segundo a assessoria de imprensa do Heci. Mirela já esteve antes no Heci, que é referência no tratamento de oncologia na região, e se admirou com o Banco de Perucas, lançado em abril de 2010, mês em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra o Câncer (8 de abril).

O Banco é uma ajuda importante para os pacientes carentes que têm queda de cabelo durante o uso de medicamentos quimioterápicos. Conta com perucas doadas e continua aceitando doações, tanto do acessório, quanto de lenços, chapéus e também dinheiro para que outras perucas sejam adquiridas.

Os interessados em doar podem entrar em contato com a Casa de Apoio,  telefone 3517-0126, ou no setor de Oncologia do Hospital Evangélico de Cachoeiro - 3526-6121.

Câncer de Mama

O câncer de mama é hoje, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o segundo tipo mais frequente no mundo da doença e o mais comum entre as mulheres. Esse valor, em números, responde a cerca de 22% dos novos casos a cada ano. Espera-se que em 2012 sejam 52.680. No país, de acordo com o Inca, ainda há um alto índice de morte, pois grande parte dos casos é descoberta em estágios avançados.

Segundo a médica oncologista do Heci, Sabia Aleixo, também responsável pelo Banco de Perucas do Hospital, atualmente, há na instituição 300 mulheres em tratamento de câncer. São elas que mais sofrem com o efeito estético da queda de cabelos, provocada pelo tratamento.

Fazer o autoexame é uma importante prevenção, mas não é o ideal. "O autoexame ajuda no diagnóstico precoce, mas o ideal seria fazê-lo por mamografia, pois a doença ainda é bem pequena. Ao apalpar a lesão, significa que ela já tem mais de 2 cm"?, explicou a médica.

 

 

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