A retenção de parte dos salários dos servidores indicados por políticos pelo próprio é das práticas mais covardes no variado espectro da corrupção no serviço público.  O chamado rachid é, sem eufemismos, pura extorsão. "Ou me dá parte do seu salário ou não tem emprego"?. E o assessor, entre a cruz e a espada, entrega o dinheiro.

O esquema não é novo e funciona bem, mas, vez por outra, vêm à tona. Como ocorreu em 2010, com a vereadora Arlete Brito (PT), que, pelo que consta, nem chegou a receber o tíquete alimentação que exigiu de uma indicada sua, mas, ainda assim, teve, merecidamente, o mandato cassado. E o raio caiu duas vezes no mesmo lugar: a Câmara Municipal de Cachoeiro. Duas não, três. O vereador Roberto Bastos (PMN), que já figurava como réu em processo pelo crime, acusado de, em 2007, reter parte dos salários de servidores, quando era secretário de Habitação do governo Roberto Valadão (PMDB), está novamente sob suspeita de extorsão. Desta vez com assinatura e tudo na caderneta onde uma de suas indicadas, que ao Ministério Público se disse cansada de ser cobrada pelo rachid já pago, decidiu anotar os repasses ao vereador.

O caso de 2007 foi relembrado nesta legislatura, quando da cassação de Arlete Brito. Mas, com pesos e medidas diferentes, a Câmara ignorou o rachid dele, por ter ocorrido em legislatura anterior.

Desta vez, a justificativa não se aplica, visto que a acusação de rachid é atual. Há movimento para livrar a cara do vereador, mas, o ônus pela manobra será imenso.

Caberá aos parlamentares decidir se esta é uma Câmara justa, que pune os desvios de conduta, ou entrar para a história como uma das mais corruptas da história do município, onde o crime compensa, pois não há castigo. Pelo menos não para os que se relacionam bem com seus pares, independente da honestidade.

 

Sobe

Gastronomia

Boa a ideia de batizar pratos em restaurantes com o nome de músicas cantadas por Roberto Carlos. Seria ainda melhor se o prato guardasse alguma relação com as canções que homenageia.

 

Desce

Irresponsabilidade

Poderia ter sido muito pior o acidente com o bloco de granito, que despencou de cima do caminhão sobre um carro em Cachoeiro. Ã? preciso fiscalizar melhor o transporte destas rochas imensas.

 

Aspas

"Um Cachoeiro diferente, mas sem discriminar ninguém, respeitando tudo que foi construído no passado, mas sem perder de vista o futuro"?.

Camilo Cola

Peemedebista que lidera grupo de partidos em busca de unidade eleitoral explica a linha mestra de seu projeto.

 

Vias de FATO

Lázaro Costalonga Silloti assumiu a presidência do Conselho Gestor do Shopping Sul.

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Câmara de Cachoeiro adiou, de novo, a definição sobre a abertura ou não de comissão processante contra o vereador Roberto Bastos (PMN).

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Em Aracruz uma vereadora foi afastada do cargo por reter parte dos salários de seus funcionários. Serve de exemplo.

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Terceira edição da Bienal Rubem Braga vai tomando forma.

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Reunião de partidos sob a liderança de Camilo Cola se tornou o maior evento pré-eleitoral em Cachoeiro. Mais de 300 participantes.

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PSB, o partido do governador, deve mesmo investir em candidatura própria em Cachoeiro.

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Se não para vencer, a estratégia livra Casagrande de escolher entre Theodorico Ferraço (DEM), Glauber Coelho (PR) e Carlos Casteglione (PT), todos seus aliados.

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Até amanhã.

 

Frase:Imparcialidade não é neutralidade. Ã? parcialidade por justiça.

Stanislaw Lec