A "Comissão da Vingança" petista - Jornal Fato
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A "Comissão da Vingança" petista


Já falei sobre esse assunto, mas não tem como ficar calado diante de tanta artimanha do PT para transformar a Comissão da Verdade, criada em maio de 2012, em uma "Comissão da Vingança" (o termo não é meu!), como estão fazendo os manipuladores petistas.

A tal da Comissão da Verdade foi criada por Dilma Rousseff - uma ex-terrorista integrante dos grupos paramilitares COLINA, MR-8, VAR-Palmares e ALN - para supostamente investigar o destino de 150 mortos e desaparecidos políticos no período em que as Forças

tiveram que enfrentar diversos grupos armados formados por terroristas comunistas que queriam tirar o comando da Nação das mãos dos militares e implantar no Brasil um comunismo nos moldes cubanos e soviéticos. Inclusive, alguns dos principais líderes desses grupos terroristas foram treinados em Cuba e na extinta União Soviética, como, por exemplo, o terrorista José Dirceu.

Nesses primeiros doze meses de atuação, os sete membros da tal comissão tiveram acesso a milhões de páginas de documentos oficiais, tomaram 268 depoimentos - entre civis e militares, vítimas e torturadores - mas nem um único osso ou corpo foi localizado.

E a vingança dos integrantes da Comissão da Verdade, composta pelo ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles, a advogada Rosa Maria Cardoso, o ex-secretário nacional de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro e a psicanalista Maria Rita Kehl, ficou bem evidenciada já nos primeiros meses de sua criação, quando se cogitou a possibilidade de se investigar também o sumiço de 119 pessoas, dentre militares e civis vítimas dos diversos grupos terroristas que lutaram contra os militares, e isso não foi autorizado.

Mas por que se investigar apenas os desaparecidos vítimas das Forças Armadas, mesmo com o clamor dos que perderam familiares assassinados pelos terroristas?

Essa pergunta é a que faz, por exemplo, o senhor Jaime Dolce, que tenta descobrir quem matou seu pai Cardênio Dolce, no dia 2 de setembro de 1971. Cardênio Dolce fazia a segurança da Casa de Saúde Doutor Eiras, no Rio, quando guerrilheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN) invadiram o local, o mataram covardemente, e fugiram carregados de dinheiro. Ou seja, o pai de Jaime Dolce foi morto por bandidos que assaltavam, sequestravam e assassinavam pessoas civis e inocentes. E muitos desses ex-terroristas, hoje, pousam de "vítimas" dos militares, inclusive a presidente da República Dilma Rousseff e sua ministra Eleonora Minicucci.

Por isso, não podemos nos calar diante de mais essa falcatrua petista, que tenta transformar a Comissão da Verdade em vingança. Que se investigue - e até que se prenda, se quiser - todos os culpados pelos excessos, tanto do lado dos militares quanto dos terroristas. Afinal, se os militares praticaram tortura, os terroristas também sequestraram, torturaram, assaltaram e assassinaram. E crime é crime, independente de quem o cometa.

 

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