O ex-governador Paulo Hartung encerrou sua gestão anunciado que deixaria R$ 450 milhões para o seu sucessor. Mas, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES), o resultado de 2018 foi ainda melhor, superávit de R$ 483 milhões, de acordo com o Painel de Controle da Macrogestão da Macrogestão Governamental, divulgado ontem.

O documento demonstra que, em 2018, o Estado do Espírito Santo arrecadou R$ 16,6 bilhões e gastou R$ 16,1 bilhões. O crescimento nominal da receita é de 9,64% em 2018 e aumento real de 5,68% ante os R$ 15,1 bilhões arrecadados no ano anterior.

A Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado chegou a R$ 13,57 bilhões no mês de dezembro de 2018, apresentando um aumento de 1,10% em relação a novembro de 2018. Dezembro foi o maior resultado obtido nos últimos 12 meses, seguindo uma tendência de alta a partir de junho.

As despesas com pessoal para fins fiscais de todos os poderes e órgãos estão abaixo dos limites legais. O Poder Judiciário aumentou seu percentual para 5,38% em dezembro de 2018 contra 5,28% em novembro de 2018, permanecendo fora do limite de alerta (5,40%). O aumento de percentual do Poder Judiciário em relação ao mês anterior é explicado em função do crescimento da despesa com pessoal, aproximadamente 2,98% entre novembro e dezembro de 2018.