Inflação: em 12 meses, taxa acumulada é de 3,40% - Jornal Fato
Economia

Inflação: em 12 meses, taxa acumulada é de 3,40%

Habitação (0,96%), no entanto, é principal responsável por alta de preços na prévia deste mês, de acordo com dados do IBGE


- divulgação/PMCI

O grupo de despesas habitação (0,96%) é o principal responsável pela alta de preços na prévia de junho.
De acordo com dados divulgados ontem (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxa de 3,16% no ano e 1,12% no segundo trimestre (IPCA-E). Em 12 meses, a taxa acumulada é de 3,40%, abaixo dos 4,07% acumulados até maio.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou alta de preços de 0,04% em junho deste ano. A taxa, porém, é inferior a 0,51% de maio deste ano e a 0,69% de junho do ano passado.
Reajustes nas tarifas de água e esgoto em quatro capitais e na de energia elétrica residencial, também em quatro capitais, influenciaram o resultado. Pois provocaram, respectivamente, um aumento médio de 3,64% e de 1,45% no país.
Outros cinco grupos tiveram alta de preços, entre eles vestuário (0,79%). Já os itens que registraram deflação (queda de preços) foram transportes (-0,55%), alimentação e bebidas (-0,51%) e artigos de residência (-0,01%).
Em transportes, a deflação foi puxada pelos combustíveis (-3,75%): gasolina (-3,40%), óleo diesel (-8,29%), etanol (-4,89%) e gás veicular (-2,16%). A queda de preços dos alimentos, por sua vez, foi influenciada pelo óleo de soja (-8,95%), frutas (-4,39%), leite longa vida (-1,44%) e carnes (-1,13%).

Juros
O Banco Central mantém a taxa Selic em R$ 13,75% ao ano, o que faz do Brasil o país com a maior taxa de juros reais do planeta.
O mercado financeiro, porém, prevê queda nos exorbitantes juros em agosto, com a inflação mantendo a atual trajetória.

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