Quase tudo no Brasil é muito caro. E os automóveis, lógico, não ficam de fora. Trata-se de carros que estão entre os mais caros do mundo, oferecendo pouco em troca, em termos de sofisticação.   

Agora, no entanto, há a expectativa de dezenas de automóveis que custam até R$ 120 mil terem os preços reduzidos em até quase 11% - ainda no primeiro semestre deste ano -, por conta de uma intervenção do governo federal, que anunciou quinta-feira (25) pacote de medidas com este objetivo.

Corte de impostos, R$ 4 bilhões do BNDES para financiamentos em dólar para empresas de exportação, além de redução de juros para projetos de pesquisa e inovação, são as principais.

Com isso, o setor automotivo acredita que os carros populares zero km voltem a custar menos de R$ 60 mil. Ainda muito caro, mas bem melhor do que no cenário atual, com modelos como Fiat Mobi e Renault Kwid valendo praticamente R$ 70 mil (confira: https://www.jornalfato.com.br/economia/carros-que-podem-ficar-menos-caros-,429407.jhtml).

O governo federal, portanto, garante que trabalha para que a redução no preço final seja ainda maior, com a possível permissão da venda direta, da fábrica, de carros a pessoas físicas - sem intermediação da concessionária, por conseguinte.

Dessa forma, observando três aspectos, haveria mais descontos, na faixa entre 1,5% a 10,96%, para quanto mais barato for o carro, menos ele poluir e maior for o percentual de peças e acessórios produzidos nacionalmente.