No dia 19 de maio tomei posse como Presidente da Academia Cachoeirense de Letras, na qual faço parte como efetiva desde 2010. Nunca pretendi cargo na Academia e atualmente estava envolvida com muitos planos junto ao Presidente eleito Roney Moraes, que infelizmente veio a falecer. Não possuo toda a criatividade do antecessor, o que garanto é manter a Academia em pleno funcionamento, e quero ouvir sugestões dos colegas acadêmicos para que juntos tracemos um plano de metas a serem cumpridas.

 

Sou cronista, e há alguns anos o faço semanalmente, para o Jornal Espírito Santo de Fato e para a Revista Leia. Tenho quatro livros publicados e já preparando para o quinto. Sou uma cronista do cotidiano e minha escrita é principalmente a arma que possuo em defesa das minorias - mulheres, idosos, comunidade LGBT, deficientes, enfim sou defensora dos direitos humanos e do meio ambiente em todas as suas representações. Não me considero uma intelectual, apenas uma mulher corajosa e que não tenho medo de publicar o que escrevo, com o coração e a alma e com toda verdade que pauta a minha vida; não uso subterfúgios e não temo expor-me a fim de defender o que acredito. Não acato nenhum tipo de censura, na escrita e nem na vida. Produzo textos de forma constante e ininterrupta, e hoje tenho mais de 600 crônicas publicadas.

 

Como representante das mulheres cachoeirenses e na função de Presidente do Conselho dos Direitos das Mulheres, sinto-me orgulhosa em ser a primeira mulher a ocupar a Presidência da Academia. E como Vice-Presidente do Conselho dos Idosos, também represento orgulhosamente o segmento. Entusiasmo eu tenho para mais esse desafio, espero é ter saúde para colocar em prática os sonhos que acalentam o meu coração e conto com o apoio de todos os companheiros e amigos para que juntos possamos manter a Academia na sua condição de representante maior da Cultura da nossa cidade, a famosa Atenas Capixaba.