Iema interdita área de extração irregular de rochas em Mimoso do Sul - Jornal Fato
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Iema interdita área de extração irregular de rochas em Mimoso do Sul

A ação contou com o auxílio de um drone para a realização do mapeamento aéreo.


- Foto: Divulgação.

Uma área de extração irregular de rochas para a produção de paralelepípedos foi interditada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), próxima ao Monumento Natural Estadual Serra das Torres (Monast), em Mimoso do Sul. A área está localizada na zona de amortecimento da Unidade de Conservação (UC) e a uma distância de, aproximadamente, 250 metros do ponto mais próximo do Monast. A ação contou com o auxílio de um drone para a realização do mapeamento aéreo.

Segundo o Iema, sete blocos de rocha já tinham sido explorados e parte dos paralelepípedos ainda estavam na área. Além da interdição, os materiais utilizados na atividade foram apreendidos, como marretas, ponteiras de ferro, bigorna de forja e bateria. A extração de rochas para a produção de paralelepípedos e outros artefatos artesanais é uma atividade licenciável e, por ser de impacto local, deve ser licenciada diretamente pelos municípios.

"Nesse caso, além dos impactos na paisagem, no solo e nas plantas associadas a estas rochas, verificamos que a área se encontra perto de um recurso hídrico, sendo considerada Área de Preservação Permanente (APP). Esse é o terceiro local com atividade desse tipo realizada de forma irregular e que constatamos no entorno do Monast", contou o gestor da Unidade de Conservação, Guilherme Carneiro de Mendonça.

"Apesar de ser considerada uma atividade de baixo impacto ambiental, é importante que os interessados busquem o licenciamento ambiental da atividade, pois, por meio dele, serão estabelecidas as restrições e determinadas as medidas de controle dos impactos ambientais", acrescentou Guilherme Carneiro de Mendonça.

O servidor do Iema Marcelo Nascimento, que apoiou a ação, explicou que o uso do drone permitiu ter uma dimensão melhor do dano na paisagem. "Além disso, com as imagens aéreas, foi possível uma mensuração mais precisa da área impactada", disse.

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