Famílias removidas são abrigadas em ginásio na Vila
De acordo com Prefeitura de Itapemirim, foram construídas irregularmente mais de 70 casas em área de restinga pertencente a empresa
O terreno ocupado ilegalmente em Itapemirim no bairro Maraguá trata-se de área de restinga, ecossistema costeiro, associado ao bioma da Mata Atlântica, fundamental para o equilíbrio ambiental e proteção das praias.
Às margens da Rodovia do Sol, situa-se de frente para o mar, portanto, nas imediações da localidade de Gomes. De acordo com informações da Prefeitura de Itapemirim, foram construídas mais de 70 casas no local. É a segunda vez que o terreno, propriedade de uma empresa, é invadido. O processo tramitava no Poder Judiciário desde 2021.
As famílias removidas, segundo a administração municipal, na manhã de hoje (22) seriam levadas para ginásio de esportes no balneário de Itaipava. Posteriormente, a informação repassada à imprensa era de que o local havia mudado para a Vila do Itapemirim, sede do município, para o Ginásio Waldir Alves.
A Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Itapemirim, no entanto, não soube informar o número exato de pessoas que residiam nos imóveis irregulares que estão sendo demolidos por determinação judicial (confira: https://www.jornalfato.com.br/cidades/itapemirim-casas-sao-demolidas-em-reintegracao-de-posse-na-rodovia-do-sol,432413.jhtml).
No ginásio de esportes na Vila devem permanecer pelo prazo de no máximo 30 dias. A administração municipal, em nota, reitera que o trabalho de desocupação ocorre por ordem judicial. A qual está sendo cumprida após os proprietários do terreno acionarem o Poder Judiciário. "A Prefeitura não é realizadora da ação, ela foi convocada pela Justiça para dar suporte. Estamos com a Assistência Social e a Guarda Municipal ajudando", alega o município.