A paralisação dos transportadores de combustíveis iniciada na manhã desta segunda-feira (31) não deve ter efeitos imediatos em Cachoeiro de Itapemirim. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES), os tanqueiros que abastecem os postos da região não estão atrelados à entidade que coordena o movimento que reivindica 15%de aumento salarial e no tíquete alimentação, sua manutenção mesmo nas férias e R$ 5,00 por boca no caminhão. A greve ocorre após as negociações entre as empresas contratantes e a entidade patronal não avançar.

A decisão de realizar a greve foi tomada durante uma deliberação realizada na Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida no último dia 23. Na reunião foi decidida a manutenção de 30% de circulação dos caminhões-tanques. O edital de adesão foi publicado na sexta-feira (28).

Em Cachoeiro, de acordo com levantamento feito em três postos de combustíveis que são abastecidos por caminhões-tanques vindos de Vítória, que é uma das cidades que aderiram à greve, os reflexos só poderá ser sentido daqui uma semana, quando os estabelecimentos irão ser abastecidos.

 

A paralisação ocorre em Vitória, Vila Velha, Serra, Afonso Cláudio, Aracruz, Baixo Guandu, Brejetuba, Cariacica, Colatina, Fundão, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã e Viana.

O Sindipostos-ES, que representa os postos de combustíveis, espera que os 30% de circulação dos caminhões-tanques sejam mantidos e que não sejam bloqueadas as entradas para as bases de abastecimento. Para a entidade os estabelecimentos são "vítimas" da paralisação, já que alguns são abastecidos a cada dois dias.