Roubo de fios de cobre causa prejuízos a empresários do bairro Ibitiquara - Jornal Fato
Cachoeiro

Roubo de fios de cobre causa prejuízos a empresários do bairro Ibitiquara

Os empresários relatam perdas de R$400,00 a R$ 4 mil na modalidade recorrente de crime contra o patrimônio em Cachoeiro de Itapemirim


- Foto: Ilustrativa.

Pelo menos três estabelecimento comerciais do bairro Ibitiquara, em Cachoeiro de Itapemirim, tiveram prejuízos no último final de semana, provocados por ladrões. O principal objetivo dos criminosos era o furto dos fios de energia, por conta do cobre contido nos fios, que tem alto valor de revenda.

Ao chegar para trabalhar nesta segunda-feira, a surpresa foi desagradável. De um dos estabelecimentos foram roubados 16 metros de fio de cobre, resultando em um prejuízo de R$ 400. Fora o custo da mão de obra para a reinstalação. Segundo um eletricista, os criminosos são especializados, pois além de acessarem lugares altos, tomam cuidados para evitar tomar choque no momento da retirada dos condutores de energia.

Na madrugada de sábado (1), uma academia em reforma foi invadida por volta de 1h. O bandido visualizou sensor de segurança e evitou ativá-lo. Mesmo assim, pegou o que estava ao seu alcance, incluindo rolos de fios de cobre, um micro-ondas e uma makita. O resultado: prejuízo estimado em mais de R$ 4 mil.
Além disso, o ladrão também danificou o gesso para acessar os fios e dutos do ar condicionado, intensificando ainda mais os danos causados à academia. O proprietário relatou que irá investir mais em segurança, como a instalação de grades, para evitar futuros furtos e prejuízos similares.
O roubo de fios de cobre para revenda é uma prática recorrente, motivada pelo alto valor desse material no mercado. O preço do cobre pode variar entre R$23 e R$35 por quilo, o que torna esse metal alvo frequente para criminosos.

Essa realidade cria um ciclo de roubos e prejuízos para os comerciantes e proprietários de estabelecimentos, que precisam lidar com os danos causados pelos furtos e os custos adicionais para reforçar a segurança de seus locais.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, na expectativa de saber como se dá o trabalho de investigação sobre a modalidade recorrente de crime, além de medidas contra os receptadores, mas não obteve resposta antes da publicação desta matéria.

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