De pimenta a cachaça: expositores estão animados com a Exposul - Jornal Fato
Cachoeiro

De pimenta a cachaça: expositores estão animados com a Exposul

A feira de agronegócios segue até o próximo domingo (7), no Parque de Exposições da cidade. O evento conta com mais de 500 de expositores.


- Fotos: Tharsis Furtunato

O proprietário da agroindústria Pimentas Gold, Luciano Matielo Costalonga, expõe seus produtos na Exposul Rural desde de 2019. Para o agricultor de Presidente Kennedy, a feira, que acontece em Cachoeiro até domingo, é importante não só pelas vendas, mas também pelo conhecimento adquirido.

 

Foto: Luciano Matielo Costalonga - Pimentas Gold.
 

"O giro de negócios aqui é muito alto, estou aqui para ver novos clientes, ter novas ideias. A Exposul 2023 está muito boa, muito bem organizada."

Antes de iniciar no ramo de pimentas, Luciano tinha uma casa de carnes nobres, mas viu em seu atual segmento, um vácuo. "Eu comecei a ver os produtos que tinham mais qualidades, como por exemplo, as carnes nobres e restaurantes de culinária moderna. Eu tive que acompanhar, criei a Pimentas Gold nesse nicho."

Atualmente, o agricultor trabalha com três variações de pimenta que são a suave, a forte especial e a extra forte. Há ainda vinagres com sabor, molho barbecue e o ketchup de goiabada. O consumidor que for até o seu estande encontrará produtos entre R$ 10 e R$ 15.

Outra agroindústria que está expõe seus produtos no evento é a Cachaça Floresta. O alambique, de Burarama, interior de Cachoeiro de Itapemirim, produz a aguardente desde de 1929. Para Gilvandro Gava, a tradição familiar é o segredo para se manter a tempo no mercado.

 

Gilvandro Gava - Cachaça Floresta
 

"É muita garra e muita luta. Tem que estar no sangue. O resultado nem sempre é tão positivo quanto a gente esperava, mas como é passado de pai para filho estamos lá. É a quarta geração que está à frente do alambique."

A aguardente comum, branca, lidera as vendas. O seu preço é de R$ 10. Mas há ainda as cachaças envelhecidas e armazenadas em carvalho, que custam R$ 40. Para o produtor, há um resgaste do costume de tomar a bebida. "Muitas pessoas estão voltando a beber cachaça, descobrindo os drinks que podem fazer. Nós conquistamos as pessoas pelo paladar."

A feira conta com mais de 500 de expositores, de diversos segmentos. Além de agroindústria, produtos, máquinas e equipamentos para agropecuária, há também escolas com estandes no local. Um dos mais requisitados é o espaço montado pela Cooperativa Selita, onde os visitantes concorrem a produtos da marca ao girar uma roleta.

A Exposul Rural segue até o próximo domingo (7), no Parque de Exposições da cidade. Também estão na programação aulas shows de gastronomia e cursos de agronegócios. A entrada é franca.

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