Há pessoas inesquecíveis e não há cura - Jornal Fato
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Há pessoas inesquecíveis e não há cura

Ao longo da nossa vida conhecemos pessoas que nos marcam tanto no positivo quanto no negativo e algumas tornam-se inesquecíveis


- Foto: Reprodução/Web

O título do texto já entrega todo contexto. A frase de Charles Bukowski traz para nós uma realidade misturada com uma saudade imensa.

Ao longo da nossa vida conhecemos pessoas que nos marcam tanto no positivo quanto no negativo e algumas tornam-se inesquecíveis por conta do convívio com ela independente do tempo de duração.

A gente vai lembrando dos momentos bons vividos com ela e o coração aperta num suspiro gostoso, um sorriso no rosto e uma lágrima que rola bem tímida.

Trazendo para a área do relacionamento afetivo, pergunto: Você já teve uma pessoa inesquecível em sua vida? Por algum motivo terminaram e ela foi embora deixando uma saudade absurda?

Às vezes, noa pegamos tentando entender o porquê dessa pessoa não ter ficado, afinal poderia ter dado muito certo e seria incrível, não é mesmo? A gente sabe que sim, mas não somos responsáveis pelas escolhas dos outros. Podemos pontuar algumas coisas, mas ela ficar ou não já não partirá de nós essa decisão, e está tudo bem.

Deixa eu te falar uma coisa? Tem coisas que viveremos na vida e que não terão explicação. Não vai ter terapia que de jeito e não vai existir explicação plausível num livro de autoajuda. Há pessoas inesquecíveis e não há cura.

O que fazer então? Seguir em frente respeitando as escolhas do outro e respeitando as suas emoções, crendo que sempre haverá uma nova história a ser vivida. Não se cobre entender o porquê disso ou daquilo, lembre-se que há tempo para cada coisa.

E se você teve na sua vida uma pessoa inesquecível que hoje é uma saudade agradeça.

A gente só sente saudade do que foi bom.

 

Pâmela Gualandi 
Psicanalista

 

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