Velhas histórias - Jornal Fato
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Velhas histórias


Acho que estou ficando velho! (Acho que estou ficando chato.)

E isso é sério, segundo a própria experiência.

Sim, eis o sinal incontestável, impiedoso e definitivo de que estou ficando velho.

Talvez seja castigo... será?...  fui moleque abusado que enfrentava, com gestos e caretas mais o xingamento, com apelidos ofensivos, à ranhetice de meu avô materno, o velho Astor  que sempre voltava às origens, justificando a herança do seu Fonseca (Von Czeck) Era talvez o recôndito palpite de infernizar os velhos nazistas através de minhas diabruras contra a rancorosa afetuosidade da germana raça, que sempre detestei nos episódios da Grande Guerra, acompanhada nos livretos das aventuras de Xuxá. Ou minha culpa de haver nascido justamente em 1939, quando um idiota frustrado e louco já infernizava o mundo?

E quem já leu a deprimente biografia de um semilouco, sua disposição bélica que já ameaçava o Mundo, entendeu as bravatas de um Cabo subaculturado que só cortou o dedo mínimo para ficar aposentado por "invalidez", mas agitador profissional, que batalha contra os próprios compatriotas. A ambição sempre existiu, inclusive essa, um pouco mais covarde mas o dedo duro de Hitler já se foi e esse novo precisa ir também.

Bem, voltemos às coisas sérias. Na verdade, estou é preocupado com os dias de Amanhã, que o povo brasileiro ainda não aprendeu a escolher corretamente. Nosso povo muito calmo, com alguma classe, talvez a mais populosa, mantida em cabrestos de fome, de uma ajuda financeira para não precisar mais do emprego, que já pode viver na preguiça, nos botecos, mas ainda em cabrestos de necessidades, meia fome e total miséria - mormente a miséria cultural que já era desprezada. O dito Bolsa Famíolia pode até ajudar alguns mas há um grande e aumentado número de aproveitadores que reservam sua força para debruçar nos botecos de cachaça edar o seu voto para  quem cuida de seus filhos (agora pode até arranjar mais uns com a "velha"!, para aumentar o salário). Não se escandalizem, é próprio do brasileiro que adora uma "canja" e prefere pedir que produzir. Nosso povo, mesmo um percentual na camada mais ilustrada, prefere viver de favores caritativos (trocando sua dignidade por um favor político) que do trabalho sério e diuturno.

Sim, essa ameaça me entristece, ver o povo trabalhar menos para melhorar de situação com uma"Bolsa" (tirada de nossos bolsos) que justifica o seu "deixar de trabalhar", incentivando os ardilosos e perigosos candidatos que roubam o próprio Erário e buscam perpetuar-se no Poder. É uma ameaça de retornarmos aos tempos passados ou ao exemplo de países falidos em matéria de Governo Honesto, invejando pequenas ditaduras que estimulam os nossos irresponsáveis candidatos, que naturalmente vão viver da indústria de entorpecentes, portadores da  chibata e a vigilância diuturna destruindo a sua Liberdade.

ACORDA BRASIL!

 

Evandro Moreira (DA ACL)


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