Tirando o pobre do poder - Jornal Fato
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Tirando o pobre do poder


O ex-presidente Lula, Dilma e o PT são mestres na arte de proferir frases pré-fabricadas por marqueteiros. Só que essas frases já estão tão xaropes que até os menos providos de inteligência não aguentam mais ouvi-las. O exemplo de frase de araque mais recente é do ex-presidente Lula dizendo que "querem tirar o pobre do poder", a despeito do possível impeachment do vírus da incompetente Dilma Rousseff. A conclusão a que se chega é que ele acha que o Brasil tem 150 milhões de idiotas.

Porque, vejamos: de que diabos de "pobre" o senhor Luís Inácio Lula da Silva está falando? Dele, que tem milhões de dólares em contas em paraísos fiscais, e mais 28 milhões de patrimônio no Brasil, fortuna essa acumulada em apenas 8 anos na Presidência da República? Dos filhos dele, que ficaram milionários da noite para o dia?

De Dilma Rousseff, que fez dos cofres públicos o atalho para que sua filha, que era funcionária pública federal com salário em torno de 20 mil reais, logo em seguida à sua eleição em 2010 se tornasse proprietária de nada menos do que 12 empresas que, hoje, têm milionários contratos com o governo federal - ou seja: com o governo da mãe? Não, enriquecer (ilicitamente) a família, depois que tem a chave dos cofres públicos nas mãos não é mérito apenas do ex-presidente Lula. Parece que faz parte da cartilha do PT.

E o cara pálida vem me dizer que "querem tirar o pobre do poder", com esse governo de modelo comunista, que representa o atraso.

O senhor Lula acha que o PT governa para os pobres? Nunca na História deste país os bancos privados ganharam tanto dinheiro. E as empreiteiras? Não é à toa que seus donos estão atrás das grades. E cadê o "carrinho novo" que, conforme Lula, e graças ao governo do PT, e não, ao Real, finalmente o operário brasileiro teve dinheiro e crédito para comprar? Vai apodrecer na garagem, com a gasolina a 4 reais - por enquanto. Aliás, por falar em crédito, quero ver o pobre que pode ir a um banco hoje e financiar um "carrinho novo".

Cadê a entrada do Brasil na Opep, como Lula previa diante da nossa transformação em "potência na produção de petróleo"? Cadê o "pré-sal"? Cadê "a energia cada vez melhor e mais barata, mais que suficiente para o presente e o futuro", conforme anunciado por Dilma na campanha presidencial no ano passado?

Onde está a "Pátria Educadora", que sofreu corte de 6 bilhões no orçamento deste ano? Cadê os pobres que, graças ao governo do PT, "puderam finalmente experimentar o gostinho de andar de avião", e que, hoje, nem de ônibus estão podendo andar? Cadê o Sus, que segundo Lula deveria servir de referência para o mundo, em matéria de saúde pública?      

Se banindo esse comunismo ideologicamente barato - e financeiramente caro para os cofres públicos - é "tirar o pobre do poder", então, vamos tirar o pobre do poder. É a única forma que temos para irmos novamente em direção ao futuro, em direção ao progresso; retornarmos ao caminho do crescimento, da democracia, que deixamos para trás lá em 2002.

 

 

 

 

 


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