Há tempos venho dizendo que a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi transformada numa milícia comunista, com suas ações coordenadas pelo PCdoB, o partido comunista que ainda - sabe-se lá por que - teima em ter espaço em uma democracia, já que ele serve apenas a interesses partidários e pessoais.

 

Agora, com uma investigação prontinha para começar na Câmara dos Deputados sobre os milionários recursos repassados a essa milícia, cerca de 44 milhões dos cofres públicos nos governos Lula e Dilma - e detalhe: sem nenhuma prestação de contas em como esse dinheiro foi usado - os milicianos comunistas da UNE ameaçam invadir prédios públicos, inclusive, o Ministério da Educação, e a promoverem depredações, caso seja instalada a CPI da UNE na Câmara dos Deputados. Afinal, eles temem que se descubra alguma coisa sobre o destino desses milhões?

 

Em um vídeo que aparece na internet os meliantes tomaram uma Universidade Federal em São Paulo, e quando membros do partido de Jair Bolsonaro apareceram para, autorizados pela direção da universidade, colar um cartaz (o vídeo não mostra o tipo de cartaz), os militantes comunistas aparecem com facões tipo cutelos (símbolo do PCdoB) nas mãos e tentam expulsar o grupo. Na discussão entre os dois grupos, os comunistas dizem que a universidade, apesar de ser pública, bancada com dinheiro público, não era "lugar de torturador". Os jovens que faziam parte do grupo pró-Bolsonaro não passavam de 20 e poucos anos, portanto, nem nascidos eram durante aquilo que eles chamam de ditadura militar - eu, refutando apenas os excessos que houve naqueles tempos, digo com muita saudade que foi governo militar, que nos livrou das garras do comunismo e não deixou que nos transformassem em uma Cuba, uma Venezuela, enfim.

 

O vídeo citado acima não deixa claro se a universidade é a Universidade de Campinas (Unicamp). Mas em outro vídeo, inclusive noticiado por jornais, e agora, sim, na Unicamp, reduto de lideranças comunistas e extremistas, os milicianos transformaram várias salas de aula e até parte da biblioteca em local de uso de drogas de vários tipos, e tudo isso durante o dia, portanto, em horários que deveriam estar acontecendo aulas. Ah, só lembrando mais uma vez: a Unicamp também é mantida com dinheiro público.    

 

Além de controlar a UNE e a Unicamp, o PCdoB controla também a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Aqui, como na UNE, o aparelhamento só serve para o PCdoB distribuir cargos para membros do comitê central do partido, e, claro, para parentes. Lembram daquele deputado que usava o cartão corporativo até para comprar tapioca, o senhor Orlando Silva (PCdoB-SP)? Pois é, a cunhada dele, Renata Petta, que era líder estudantil em entidades estudantis controladas pelo PCdoB, mama gostosamente nas tetas do dinheiro público que vai para a Ancine. Para ocupar cargos na Ancine não precisa ter experiência em cinema ou no serviço público. Basta haver atuado em entidades estudantis do PCdoB, tipo UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas... essa porcariada toda que não serve para nada.

 

O interessante é que esse pessoal da UNE, Unicamp e os sanguessugas da Ancine foram ferrenhos defensores da tese de que o afastamento de Dilma Rousseff é "golpe". Mas no caso do mensalão, do petrolão, das obras que o governo federal petista patrocinou em outros países, e tantos outros desmandos, nada falaram. Está explicado o porquê. São apenas milicianos comunistas. Nada mais.