Na tarde desta terça-feira (14), em coletiva de imprensa, o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, confirmou que houve um óbito por dengue em Muqui. Para conter a disseminação da doença no munícipio do Sul Estado, estão sendo feitos mutirões de limpeza. As equipes de saúde foram orientadas a ficar atentas aos sintomas e começar o tratamento de forma imediata.

No Espírito Santo, neste ano, já foram confirmados 48.310 mil casos, sendo 2.538 mil somente nesta semana, o que resultou em um total de 12 óbitos. Segundo Reblin, o Estado vive um período de alta incidência de casos, o que ocorre geralmente a cada quatro anos, o último ocorrido em 2019. Após abril, os casos devem se estabilizar.

O sorotipo 2, um dos quatro tipos do vírus da dengue que circula no Estado, pode ser um dos responsáveis pelos casos graves da doença, já que a reincidência, em sua maioria, agrava o estado clínico do paciente.

O subsecretário preconiza que a conscientização das pessoas é fundamental para se reverter a epidemia de dengue, já que a maioria dos casos estão dentro das residências, nos quintais ou arredores, por isso, é tão importante que a população atenda ao agente de endemias.

 

Monkeypox

A monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, já resultou em seis óbitos no Espirito Santo, somente neste ano. Apesar das mortes, a incidência da doença é considerada baixa.

Para Luiz Carlos Reblin, o trabalho de conscientização foi fundamental para manter o baixo número de infectados.

O Estado deve receber 260 doses de vacinas contra a mokeypox, que serão aplicadas em pessoas que trabalham no Laboratório Central da Sesa (Lacen), e tem contato direto com o vírus, além de pessoas portadores do vírus HIV/Aids.