Riscos e cuidados envolvem bebês prematuros - Jornal Fato
Saúde

Riscos e cuidados envolvem bebês prematuros

No mês de conscientização sobre prematuridade, Maternidade Unimed alerta sobre a importância de se falar sobre o tema


Foto: divulgação

O nascimento é o momento mais aguardado de uma gravidez. Mas o que acontece se o bebê chegar antes do previsto? Ontem (17) foi celebrado o Dia Mundial da Prematuridade, que chama a atenção para o tema. A data integra o chamado Novembro Roxo, movimento que ocorre durante o mês para disseminar informações sobre prevenção, cuidado e conscientização sobre a prematuridade.

"Um parto é considerado prematuro quando ele acontece antes de 37 semanas. Entre as principais causas estão a hipertensão, a diabetes gestacional e a pressão alta ou pré-eclâmpsia, mas fatores como estresse, drogas, álcool e tabaco também podem contribuir com o parto prematuro", afirma a coordenadora da UTI Neonatal da Maternidade Unimed (Utin), Natalia Zipinoti.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prematuridade é a primeira causa de mortalidade infantil em todo o mundo. O Brasil configura na 10ª posição entre os países em que mais nascem crianças prematuras, contabilizando aproximadamente 300 mil nascidos prematuros todo s os anos, o que corresponde a aproximadamente 11,7% de todos os partos realizados no País, conforme dados do Ministério da Saúde e da Unicef.

A médica Natalia Zipinoti destaca que um pré-natal adequado é a principal ferramenta para reduzir os nascimentos prematuros, quando é possível identificar precocemente se há algum risco à gestação. "O acompanhamento após o nascimento também é essencial, pois exige recuperação nutricional e de peso do bebê, manutenção da temperatura do corpo, proteção contra infecções e, em alguns casos, suporte ventilatório", explica.

 

Live

Em alusão à data, a Unimed Sul Capixaba promoverá no dia 25 de novembro, às 19h00, pelo seu canal no Instagram ("unimedsulcapixaba), uma live com o tema "Prematuridade e seus desafios", com a coordenadora da UTI Neonatal da Maternidade Unimed (Utin), Natalia Vargas Zipinoti. A médica estará acompanhada da enfermeira coordenadora da linha assistencial materno infantil da Utin, Gabriela Fraga. Juntas, elas abordarão possíveis causas, prevenção, riscos, acompanhamento, cuidados com a mãe e o bebê, entre outros assuntos.

 

Momentos de angústia e comemoração da vitória

"Minhas amigas de trabalho estavam lá, aguardando pela chegada do meu bebê. Logo eu, que já conheci tão de perto aquele ambiente de Utin, estava?agora em uma posição diferente. Deixei de ser técnica de Enfermagem. Eu ali era uma mãe cheia de medo e insegurança, tendo noção de tudo que se passava, parecia viver um pesadelo". Quem conta é a técnica de Enfermagem Samylle Oliveira da Silva Correia, mãe de Luiz Henrique, que compartilhou sua vivência nas redes sociais da cooperativa.

De acordo com Samylle, Luiz Henrique nasceu prematuro no dia 27 de novembro do ano passado, com 31 semanas e 6 dias, de um parto de emergência, pois ela havia recebido o diagnóstico de pré-eclâmpsia. O bebê nasceu chorando forte, com 1.820 kg e 42 cm, mas teve que ficar na Utin por 14 dias.

"Graças a Deus, não foi necessário entubar. Ele ficou com suporte de oxigênio por uns dias e para ganhar peso. Com seis dias, pude tê-lo em meu colo, começamos o Método Canguru para ganhar peso e logo veio a evolução rápida de um prematuro". Perto de completar um ano de idade, Luiz Henrique está grandão, com 10 kg e esbanjando saúde.

Para Patrícia Fernandes Rozino, mãe do pequeno Davi, "ser mãe de prematuro é ser pega de surpresa e total despreparo. É não poder segurar e amamentar seu filho quando nasce. É rezar.

e pedir a Deus para ele ganhar peso para irmos logo para casa. Foram longos 20 dias fora de casa", afirma ela, que chama Davi de grande guerreiro.

 

 

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