Programa Estadual de Imunizações ministra capacitação a profissionais indígenas - Jornal Fato
Saúde

Programa Estadual de Imunizações ministra capacitação a profissionais indígenas

A participação capixaba foi um convite da Coordenação Regional, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI)


- Foto: Divulgação/Sesa-ES

O Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI/ES), da Secretaria da Saúde (Sesa), esteve presente entre a última segunda-feira (16) e nesta sexta-feira (20), em Minas Gerais, para ministrar a capacitação sobre boas práticas de vacinação aos profissionais que atuam nas equipes de Saúde Indígena. A participação capixaba foi um convite da Coordenação Regional, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

"O convite à Sesa e ao Programa Estadual para conduzir a capacitação, sendo um facilitador nas boas práticas na sala de vacinação, mostra a importância e bom trabalho que nossos profissionais têm realizado nos municípios capixabas. Um reconhecimento da experiência e competência deles sobre a imunização", comemorou a coordenadora do PEI/ES, Danielle Grillo.

O DSEI integra a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, e é a unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). O encontro, conduzido pela enfermeira Sonya Cristina Plácido dos Santos, da equipe de Normas e Procedimentos para Vacinação, do PEI/ES, contou com a participação de 30 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Entre os assuntos, foram apresentadas as boas práticas em sala de vacina e a prática de administração de vacinas, além da explanação sobre o funcionamento da Rede de Frio, sobre o microplanejamento e das atualizações no Calendário Nacional de Vacinação, em encontro com carga horária de 40 horas.

De acordo com a coordenadora do PEI/ES, Danielle Grillo, as atividades de imunização nas áreas indígenas podem acontecer em centros urbanos ou em aldeias de difícil acesso, e reúnem uma série de especificidades, tais como grandes dispersões geográficas, condições ambientais adversas, armazenamento das vacinas em caixas térmicas por longos períodos, entre outras.

"Desta forma, objetiva-se aprimorar os conhecimentos dos profissionais, reduzindo as falhas no acondicionamento, no transporte e promover a administração segura das vacinas, garantindo imunobiológicos em perfeito estado de conservação, aumentando sua eficácia e reduzindo os riscos eventos adversos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização", explicou Danielle Grillo.

Comentários

VEJA TAMBÉM...