Hospital Evangélico de Cachoeiro conscientiza sobre a Cardiopatia Congênita - Jornal Fato
Saúde

Hospital Evangélico de Cachoeiro conscientiza sobre a Cardiopatia Congênita

O Heci atende pacientes cardiopatas tanto em regime ambulatorial quanto hospitalar, realizando intervenções percutâneas e cirurgias cardíacas


- Foto: divulgação/Heci

O Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) é referência em cuidados com a saúde cardíaca em todo o Estado há 23 anos, sendo classificado pelo Ministério da Saúde como Nível A em Cardiologia e Cirurgia Cardíaca. O Heci atende pacientes cardiopatas tanto em regime ambulatorial quanto hospitalar, realizando intervenções percutâneas e cirurgias cardíacas.

O dia 12 de junho foi instituído como dia nacional de conscientização da cardiopatia congênita para promover a conscientização sobre suas manifestações e necessidade de diagnóstico precoce e tratamento.

A cardiopatia congênita é qualquer alteração na anatomia do coração e de seus vasos sanguíneos (veias e artérias) que surge antes mesmo do nascimento do bebê, nas primeiras 8 semanas de gestação. A manifestação da cardiopatia congênita é muito variável podendo ocorrer logo após o nascimento ou surgir mais tarde na infância ou adolescência.

"A incidência das cardiopatias congênitas é de 10 por 1000 nascidos vivos, por isso falamos que somos um em cem. No Brasil, 28,9 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano (1% do total de nascimento), destas cerca de 80% (23,8 mil) necessitam de cirurgia cardíaca, sendo que metade precisa operar ainda no primeiro ano de vida", afirma a cardiopediatra do Heci, Andressa Mussi.

Apesar de uma incidência relativamente alta, cerca de um entre cem nascimentos, a população em geral não está consciente sobre os sintomas, consequências e tratamentos das cardiopatias congênitas, deixando por vezes de procurar assistência médica e colocando em risco o desenvolvimento e até a sobrevivência de muitas crianças.

"As cardiopatias podem variar de simples a complexas, mas todas merecem tratamento com um especialista, seja tratamento clínico, intervenção hemodinâmica ou cirurgia cardíaca. Vamos divulgar essa causa, porque juntos somos muito mais fortes. Somos um em cem", ressalta a cardiopediatra Andressa Mussi.

 

Diagnóstico

O diagnóstico das cardiopatias congênitas pode ser feito na vida fetal, pela ultrassonografia e ecocardiografia fetal, ou após o nascimento com o exame clínico pós-natal, teste de oximetria de pulso e ecocardiografia.

"A divulgação deste dia é muito importante por cada um de nós, pois vários bebês podem nascer e ter cardiopatia. Juntos podemos salvar muitas vidas", ressalta a cardiopediatra Andressa Mussi.

 

Tratamento Clínico

Algumas formas de cardiopatia congênita podem ser manejadas com tratamento clínico. Isso inclui o uso de medicamentos para controlar os sintomas, melhorar a função cardíaca e prevenir complicações. Nossa equipe de cardiologistas trabalha em estreita colaboração com os pacientes e suas famílias para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário.

 

Intervenções Hemodinâmicas

Para casos mais complexos, intervenções hemodinâmicas minimamente invasivas podem ser necessárias. Utilizamos técnicas avançadas de cateterismo cardíaco para corrigir defeitos estruturais, como a implantação de stents ou a realização de valvoplastia. Essas intervenções são realizadas em nosso moderno serviço de hemodinâmica, equipado com tecnologia de ponta e operado por uma equipe experiente.

 

Cirurgia Cardíaca

Muitas cardiopatias congênitas necessitam de correção cirúrgica ainda no período neonatal ou durante o crescimento da criança, na infância, adolescência ou até mesmo na fase adulta.

"Nosso serviço conta com equipe multidisciplinar experiente: enfermagem, fisioterapia, secretarias, nutrição, psicologia, assistente social e médicos especializados em cuidar do coração de nossas crianças! Este é o nosso time do coração do Heci, trabalhando sempre juntos pelo coração de seu filho!", completa a cardiopediatra Andressa Mussi.

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