Dengue em Cachoeiro: receber agentes de endemias é essencial no combate à doença
De acordo com a pasta, os agentes têm encontrado dificuldades para efetivar as visitas domiciliares. Na última semana, as equipes não conseguiram acessar 3.258 dos 4.199 imóveis que visitaram.
Em Cachoeiro, as notificações de casos suspeitos de dengue registradas neste ano (338) superaram as do mesmo período de 2022 (260). Diante desse crescimento, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) renova o apelo para que a população colabore com o trabalho dos agentes de combate a endemias, essencial para controle da doença e, também, da zika e da chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com a pasta, os agentes têm encontrado dificuldades para efetivar as visitas domiciliares. Na última semana, as equipes não conseguiram acessar 3.258 dos 4.199 imóveis que visitaram. Ou seja: em 77% dos casos, a ação de vistoria para eliminação de larvas e possíveis criadouros do mosquito não pôde ser realizado por recusa dos moradores em permitir a entrada dos servidores ou por se tratarem de imóveis fechados, sem pessoas para recebê-los.
Se o motivo para não permitir o acesso é insegurança ou desconfiança, a Semus lembra aos moradores que os agentes de endemias sempre trajam uniformes e acessórios com o brasão da Prefeitura de Cachoeiro, em destaque, para facilitar a identificação.
Quanto aos imóveis fechados, caso o morador tenha se ausentado de casa por longo período, em função das férias, por exemplo, a recomendação é a de que a visita dos agentes seja solicitada por meio da Ouvidoria Geral do Município: telefone 156 e demais canais, como o WhatsApp (98814-3357) e o aplicativo Todos Juntos.
"A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte. A prevenção é a melhor forma de evitá-la. Para isso, é essencial que a população receba os agentes de endemias, em suas casas, e permita a vistoria e eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti", destaca Alex Wingler, secretário municipal de Saúde de Cachoeiro.