Campanha quer reforçar estoque de sangue para feriadão - Jornal Fato
Saúde

Campanha quer reforçar estoque de sangue para feriadão

Começa nesta segunda-feira a campanha dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro em prol do Banco de Sangue do hospital


Foto: Divulgação/Santa Casa

Começa nesta segunda-feira a campanha dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro em prol do Banco de Sangue do hospital.


Organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), a campanha foi dividida em duas etapas. Uma interna e outra externa.


A interna visa incentivar os funcionários, por conhecerem a realidade e a necessidade que o sangue tem para os pacientes do hospital. Para aumentar ainda mais o incentivo o colaborador que trouxer o maior número de doadores vai receber um prêmio.


Já para o público externo, a Santa Casa disponibilizará durante o tempo da campanha, duas vagas no estacionamento enquanto eles realizam a doação.


A campanha vai durar do dia 11/02 a 1º/03 e visa abastecer o estoque para atender a demanda do feriado de carnaval.


Para marcar o início do projeto, nesta segunda-feira, 11, aconteceu uma palestra com a enfermeira supervisora do banco de sangue Cintia Pimenta, que abordou a importância do banco de sangue.
Segundo ela, são três etapas que constituem a doação de sangue.


"Todo o processo dura aproximadamente 35 minutos e são três etapas: cadastro e triagem hematológica (avaliação da taxa de hematócrito e sinais vitais), triagem clínica (entrevista detalhada sobre hábitos e fatores de risco) e coleta do sangue (retirada em torno de 450 ml)".


Homens podem voltar a doar após 60 dias, entretanto, não podem exceder quatro doações ao ano, já as mulheres é recomendável um intervalo de 90 dias entre uma doação e outra, desde que, não ultrapasse três doações ao ano.


A Santa Casa é referência em urgência e emergência, por isso, necessita de um estoque grande para atender a demanda diária.


Ainda segundo Cintia, em média a Santa Casa recebe uma doação mensal de 450 bolsas, porém, as transfusões realizadas no hospital ultrapassam 500 unidades/mês.


"Nossa conta não fecha, sempre temos mais pacientes precisando de sangue do que doações, por isso, muitas vezes precisamos pedir emprestado em outros hospitais".


Só Cachoeiro de Itapemirim possui cerca de 200 mil habitantes, entretanto, nosso cadastro de doadores possui apenas oito mil doadores.


"A doação de sangue não gera danos à saúde, ao contrário, salva vidas. No Brasil, apenas 1% da população realiza doações periódicas, e não faltaria sangue se cada um fizesse sua parte e doasse regularmente. Afinal, nunca se sabe quando precisaremos também", conclui Cintia.

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