Bolsonaro nomeia Nelson Teich Ministro da Saúde - Jornal Fato
Saúde

Bolsonaro nomeia Nelson Teich Ministro da Saúde

Teich é carioca e formado em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)


O médico oncologista Nelson Luiz Sperle Teich foi nomeado pelo presidentre por Jair Bolsonaro como o novo ministro da Saúde. Ele vai substituir Luiz Henrique Mandetta no cargo. O médico oncologista e empresário Nelson Teich tem pontos de vista próximos aos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre políticas de isolamento social

Teich é carioca e formado em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Teich chegou a ser cotado para a pasta da Saúde antes da posse de Bolsonaro na Presidência.

O médico também foi consultor de saúde durante a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro e assessorou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, de setembro de 2019 a janeiro de 2020.

Oncologista Nelson Teich.

Nelson Luiz Sperle Teich fundou o Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas) em 1990. Em 2005, o grupo foi adquirido pela UHG/Amil.

Também fundou e é presidente do Instituto COI de Educação e Pesquisa, uma organização sem fins lucrativos criada em 2009 para fazer pesquisas clínicas e trabalhar com programas de formação nas diversas áreas de tratamento do câncer, como hematologia, oncologia, radioterapia, física da radiação, enfermagem e farmácia.

O agora ministro da saúde Nelson Luiz Sperle Teich, coordena a parceria com o programa de consultoria MD Anderson, criada com o objeito de criar um centro integral de câncer no Rio.

 

O que pensa o novo ministro sobre o isolamento

Em texto publicado em seu LinkedIn, Teich defende um "isolamento inteligente". Ele diz que o chamado "isolamento vertical", defendido por Bolsonaro e aliados, "tem fragilidades e não representaria solução definitiva".

Para ele, a melhor estratégia seria um modelo semelhante ao aplicado na Coreia do Sul, com testagem em massa e "estratégias de rastreamento e monitorização, algo que poderia ser rapidamente feito com o auxílio das operadoras de telefonia celular".

Medida semelhante foi adotada por alguns governadores, como em Santa Catarina e São Paulo, sob duras críticas dos primeiros-filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro, que chegaram a dizer que a ação é "ditatorial".

FONTE: PORTAL R7

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