Plano de Cargos e Salários fica pronto em um ano - Jornal Fato
Política

Plano de Cargos e Salários fica pronto em um ano

Em sintonia com a Prefeitura, Sindicato dos servidores vislumbra boa vontade do governo e março histórico para o funcionalismo


Representantes do Sindimunicipal e da Prefeitura reunidos e unidos

 

Em 12 meses deve ficar pronto o novo Plano de Cargos e Salários para os servidores públicos municipais de Cachoeiro. A previsão é do presidente do Sindicato da categoria, o Sindimunicipal, Jonathan William. 


O sindicalista acredita que o planejamento será marco histórico para o funcionalismo. "Estamos trabalhando firme para acertar a vida do servidor que hoje está com o salário atrasado".


O otimismo do sindicalista vem dos encontros da Comissão criada para elaborar o plano, composta por membros do Governo e dos servidores, que ontem realizou sua terceira reunião.


"Percebo claramente a vontade e o empenho do governo de cumprir as promessas de campanha", garante Jonathan. 


O líder sindical anunciou que em breve vai realizar reuniões com as categorias "para esclarecimentos e debates".


A nova organização da carreira dos servidores está de acordo com o definido em Assembleia no início do mês de abril.
 
PEDIDOS
Ao todo, são sete pedidos: reforma do Plano de Cargos e Salário, reajuste do vale alimentação de R$ 511 para R$ 715, reajuste salarial linear de 16,95%, apesar da defasagem de 63,27%,pagamento do Ticket Alimentação aos Servidores contratados, Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às Endemias, plano de Saúde ou Subsídio para o servidor custear, garantia de Vale Alimentação na licença médica superior a 30 (trinta) dias e concurso público geral.

 

ESTRATÉGIA
Num passado recente, o sindicato promoveu greves, protestos e atos simbólicos como a lavagem de escadarias do Palácio Bernardino Monteiro - sede da Prefeitura - como se, dali, limpasse também a corrupção. Porém, desta vez, mesmo com a perspectiva de mais um ano sem reajuste - seria o terceiro consecutivo - enxerga luz no fim do túnel e, por isso, muda a estratégia.
 
Diferente dos movimentos paredistas dos últimos 10 anos, o sindicalista tem sentado à mesa para discutir com representantes da Prefeitura aquilo que julga ser prioritário: a reformulação do plano de carreira e a consequente atualização da tabela de vencimentos, hoje defasada em mais de 60%. Hoje, oito em cada dez servidores tem salário-base inferior ao mínimo vigente.
 
Apenas essa correção - trazendo o piso para o valor do salário mínimo -, analisa, representaria ganhos reais para a maioria dos servidores, mesmo que nenhum centavo de reajuste salarial seja aplicado, pois o valor da tabela impacta nas promoções.

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