A denúncia contra o vereador Léo Camargo (PL) e um apoiador, em caso sobre suposta divulgação de uma pesquisa eleitoral sem registro, foi considerada improcedente pelo juiz Roney Guerra, da segunda zona Eleitoral, de Cachoeiro de Itapemirim. A acusação foi feita pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).

O PDT alegava que ambos estavam envolvidos na disseminação de uma pesquisa eleitoral fraudulenta, não registrada, que favorecia Léo Camargo, que é pré-candidato a prefeito de Cachoeiro. A denúncia baseava-se em prints de conversas no aplicativo de mensagens, segundo o partido, comprovavam a divulgação irregular.

Na sentença, o juiz Roney Guerra destacou que as provas não atendem aos critérios de autenticidade exigidos pelo Código de Processo Civil. "A juntada de prints de telas de conversa de aplicativo 'WhatsApp', isoladamente considerada, não configura meio de convencimento eficaz, pois as capturas de tela, sem a apresentação da necessária cadeia de custódia ou produção de prova da integridade da comunicação, não têm a autenticidade confirmada", afirmou o magistrado.

O Ministério Público Eleitoral opinou pela improcedência parcial da representação, sugerindo a condenação do apoiador e a absolvição de Léo Camargo. No entanto, o Juiz Guerra decidiu pela improcedência total da denúncia, concluindo que não há provas concretas que os vincule à divulgação da pesquisa eleitoral.

"Assim, diante da ausência de comprovação da autoria sobre a suposta divulgação da pesquisa eleitoral, a improcedência da presente representação é medida que se impõe", declarou o juiz em sua sentença.

Léo Camargo expressou satisfação com a decisão judicial, reafirmando seu compromisso com uma campanha eleitoral transparente e justa. "Sempre acreditei na Justiça e na verdade dos fatos. Continuarei minha campanha focado em propostas e no bem-estar de Cachoeiro de Itapemirim", declarou o pré-candidato.