Revolta e tristeza marcam enterro de taxista - Jornal Fato
Polícia

Revolta e tristeza marcam enterro de taxista

Ex-vereador de Jerônimo Monteiro foi encontrado morto neste sábado (16) em uma estrada rural da cidade. Suspeita se apresentou à polícia e está presa


Revolta e tristeza marcaram o velório e enterro do ex-vereador e taxista Anoel Costa de 75 anos, na cidade de Jerônimo Monteiro sul do Espírito Santo, na tarde deste domingo (17). O velório foi realizado na Igreja Assembleia de Deus do bairro Vila Brito, em Jerônimo Monteiro. Muitas pessoas foram se despedir de Anoel, comovidas com o crime. 

Anoel foi encontrado morto dentro do seu próprio veículo em uma estrada na zona rural da cidade neste sábado (16). Ele apresentava diversas perfurações de faca e a chave do seu veículo foi deixada, cheia de sangue, no parabrisas do táxi.

Taxistas cobram justiça e pedem mais segurança para trabalharem no sul do Espírito Santo. 

De acordo com pessoas que moram na cidade, a mulher acusada, pegou uma corrida com o motorista com objetivo de cobrar uma dívida de outra mulher. Na estrada rural, de terra, teria esfaqueado o taxista, em seguida tomado banho em um rio próximo para se limpar do sangue, em seguida teria ido de moto até a estrada principal e em seguida pego carona em um trator em direção à Pacotuba, em Cachoeiro. No carro, o corpo do ex-vereador foi encontrado com uma faca ao lado, cheia de sangue. do lado de fora do veículo diversas manchas de sangue foram encontradas pela perícia da polícia civil. 

A principal suspeita, uma moradora do Jerônimo Monteiro, se entregou a polícia na tarde de sábado e após um longo depoimento que avançou até a noite para o delegado de plantão em Alegre, foi levada para o presídio de Cachoeiro de Itapemirim. 

Em uma história controversa, ainda cheia de mistérios, a população lamenta a morte do ex-vereador, ex-funcionário público e atual taxista. 

Diversas manifestações nas redes sociais afirmam o quanto ele era bom e respeitado pela sociedade. 

"Um homem bom, vai fazer falta", disse uma moradora ao FATO. Outras pessoas pediram justiça e se indignaram com a suspeita. 

Por outro lado, o marido da acusada esteve no velório de Anoel e por medo, pediu publicamente aos moradores que não façam nada com seus filhos menores de idade. devido à grande repercussão do fato na cidade. 

A polícia civil investiga o caso e qualquer informação adicional poderá ser dada de forma anônima pelo disque-denúncia 181 ou através do telefone 190

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