Polícia prende suspeitos de assalto a mão armada em casa de policial - Jornal Fato
Polícia

Polícia prende suspeitos de assalto a mão armada em casa de policial

Polícia Civil do ES e PMES Deflagram Operação Nêmesis em Muniz Freire; a ação conjunta resulta na prisão de dois suspeitos de roubo à mão armada na casa de um policial militar


A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, em conjunto com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), deflagrou na última quinta-feira (04) a "Operação Nêmesis" no município de Muniz Freire. O objetivo da operação era localizar e prender três suspeitos de um roubo à mão armada na residência de um policial militar. Durante a ação, dois investigados, de 32 e 18 anos, foram presos.

A operação contou também com o apoio da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES). O crime ocorreu no dia 27 de junho, quando a casa de um policial militar na região de Menino Jesus, em Ibatiba, foi invadida por um homem armado com uma faca. Segundo a denúncia, o suspeito trancou a esposa e a filha do policial no banheiro e as ameaçou, roubando joias, semijoias, joias de ouro, aparelhos de telefone celular, bijuterias e dois relógios, resultando em um prejuízo de aproximadamente R$ 8 mil.

No mesmo dia do crime, um suspeito de 28 anos foi preso, acusado de roubar os objetos da residência mediante violência e grave ameaça. Em depoimento, ele revelou o envolvimento de um suspeito de 18 anos, apontado como o idealizador do roubo.

Na quinta-feira (04), o suspeito de 18 anos foi localizado e preso em flagrante em frente à sua residência no bairro Novo Horizonte, em Ibatiba, e conduzido à 11ª Delegacia Regional (DR) de Venda Nova do Imigrante. Investigações subsequentes apontaram o envolvimento de um terceiro suspeito, um homem de 32 anos, cunhado da vítima, que conhecia a rotina da residência e sabia que o policial não estaria no local. Ele foi preso em sua residência no bairro Menino Jesus, em Muniz Freire, e também conduzido à 11ª Delegacia Regional.

"Crimes praticados contra colegas de farda exigem uma resposta enérgica. As pessoas precisam entender que a polícia tem a missão de proteger a sociedade. Invadir a residência de um policial, sabendo que ele não está presente, e colocar sua família em risco, exige uma resposta exemplar para que sirva de lição: não ficarão impunes", destacou o delegado Hélio Flávio Martins, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire.

Os investigados já possuíam antecedentes criminais por roubo, tráfico de drogas, adulteração de sinal veículo automotor, furto, trote, ameaça contra agente de segurança pública, lesão corporal, crimes contra a administração pública e outras ameaças.

Comentários