PF prende capixaba suspeito de ser piloto de tráfico internacional - Jornal Fato
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PF prende capixaba suspeito de ser piloto de tráfico internacional

Policiais federais foram às ruas para cumprir 53 mandados nos Estados do Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.


- Foto: Divulgação Polícia Federal.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11/5), a Operação Helix, que visa desarticular organização criminosa responsável pela introdução de toneladas de entorpecentes em território nacional, e pela prática de lavagem de dinheiro dos lucros obtidos com o tráfico de drogas. Policiais federais foram às ruas para cumprir 43 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão nos Estados do Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

No Espírito Santo foi cumprido um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Vila Velha, contra um homem suspeito de ser um dos pilotos do tráfico, sendo responsável por pilotar helicópteros na fronteira do Brasil e, assim, fazer o transporte da droga a partir dos países vizinhos na América do Sul.

Também foram executados o sequestro de diversos bens móveis, como automóveis e helicópteros e de um imóvel vinculado à organização criminosa, cujos valores estimados ultrapassam os R$ 30 milhões de reais, além do bloqueio de valores e contas bancárias das pessoas e empresas envolvidas.

Segundo a PF, nos dois anos de investigações a Operação Helix teve êxito na apreensão de 2.750kg de cocaína, além de nove helicópteros e um caminhão que eram utilizados para o transporte de drogas provenientes do Paraguai.

A operação também contou com cooperação jurídica e policial com o Paraguai, com auxílio da Adidância e Oficialato de Ligação da PF, após a identificação de que os carregamentos da droga eram feitos em uma fazenda localizada naquele país. Inclusive, há a tentativa de cumprimento de um mandado de prisão contra um dos investigados que se encontra no Paraguai com o auxílio da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e do Ministério Público daquele país.

O nome da operação faz alusão ao "modus operandi" da organização criminosa que se utilizava de helicópteros para a introdução da droga em território nacional.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

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