A Polícia Civil recuperou nove sacas de café e identificou três envolvidos no roubo, inclusive o receptador de 56 sacas do produto arábica e conilon, na zona rural de Muniz Freire, no sul do Espírito Santo.

As investigações revelaram que os autores são do município de Muniz Freire e alugaram um veículo na cidade de Guaçuí para usar nos furtos. Fizeram vários deslocamentos entre Muniz Freire e Iúna, o que possibilitou localizar o veículo guardado em um galpão na cidade de Iúna, bem como identificar o receptador do produto do crime, sendo ele proprietário de uma corretora de café naquela cidade.

As nove  sacas de café foram encontradas no interior do galpão da corretora. As outras, já haviam sido vendidas para a cooperativa da região.

Com a identificação do receptador, este ressarciu ainda a quantia de R$ 17 mil às vítimas, com o objetivo de diminuir o prejuízo patrimonial delas. Mesmo assim,  deve responder pelo crime de receptação qualificada, cuja pena pode chegar a 8 anos de reclusão.

O prejuízo total ocasionado pelos crimes se aproxima de R$ 46 mil,  sendo que a operação da Polícia Civil obteve êxito em recuperar aproximadamente R$ 20 mil em benefício das vítimas.

Os três autores  identificados não foram presos devido não estarem em flagrante delito no momento da identificação. Todavia, responderão por  crimes de furto qualificado, cujas penas privativas de liberdade poderão atingir o patamar de 24 anos de reclusão para cada um deles.

O veículo utilizado foi apreendido e removido para o pátio do Detran, em Ibatiba. As investigações serão concluídas nos próximos dias para que o inquérito seja remetido ao Poder Judiciário para a responsabilização penal dos criminosos, os quais poderão ser presos preventiva ou temporariamente.

A operação 

A operação para elucidar o crime foi realizada em conjunto pelas delegacias de Muniz Freire e a de Guaçuí, entre os dias 13 e 15, as sacas de café arábica e conilon, foram furtadas nas localidades de Boa Esperança, Amorim e Bugari, zona rural de Muniz Freire.

A operação também contou com o apoio de policiais militares de Muniz Freire e do serviço de inteligência de Guaçuí.