Operação contra pirataria digital é deflagrada pela PF em Cachoeiro - Jornal Fato
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Operação contra pirataria digital é deflagrada pela PF em Cachoeiro

Ao todo, 30 mandados foram cumpridos em Cachoeiro, havendo procedimentos de cooperação jurídica internacional, em trâmite, para algumas medidas assecuratórias nos E.U.A.


- Foto: Divulgação Polícia Federal.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (05), a Operação FAKE TV, na qual foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em endereços físicos ligados aos investigados, e 28 mandados de exclusão/bloqueio de acesso a domínios digitais ligados à comercialização e distribuição ilegal de conteúdo audiovisual, além de diversas outras medidas assecuratórias.

Os mandados foram cumpridos na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, havendo procedimentos de cooperação jurídica internacional, em trâmite, para algumas medidas assecuratórias nos Estados Unidos da América (E.U.A).

As medidas foram implementadas em decorrência de investigações iniciadas no início de 2024, no âmbito de inquérito policial que tramita na Delegacia de Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim, instaurado para apuração do crime de violação de direitos autorais.

Segundo a PF, o objetivo da Operação é coibir a violação de direitos autorais por meio da rede mundial de computadores, impedindo que sites continuem fornecendo acesso ilegal a pacotes de canais de TV por assinatura, documentários, séries e outros conteúdos legalmente protegidos.

Em um dos sites investigados, a PF verificou uma média de 14 mil acessos em apenas três meses, o que, conforme estimativa efetivada por Associação representativa do setor, teria gerado um prejuízo aos detentores dos direitos de aproximadamente 2 milhões de reais no último ano, sem contar os valores inerentes aos tributos sonegados.

A PF destaca que, caso condenados, os investigados poderão responder pelo crime de violação de direito autoral (art. 184, § 3º CP), cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.

A operação, batizada de "FAKE TV", indica que o serviço ou o conteúdo oferecido pelos investigados não é legítimo, sendo obtido e transmitido de maneira fraudulenta.

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