Falta de legista dificulta liberação do corpo de menino afogado em Cachoeiro
Diante da dor da perda, o sofrimento da família se torna ainda maior com a incerteza de quando será o velório e sepultamento da criança.
O drama da família do menino de 12 anos, que morreu afogado no Rio Itapemirim em Cachoeiro, neste sábado (31), continua. Diante da dor da perda, o sofrimento se torna ainda maior com a incerteza de quando será o velório e sepultamento da criança. Isso porque o Serviço Médico Legal (SML) da cidade, está sem médico legista neste domingo, primeiro dia de 2023, e o sistema integrado da Polícia Civil está temporariamente inoperante.
"Acompanhei ontem as buscas e dói o coração em ver a mãe e pai, tão jovens, desesperados pela perda de um filho tão carinhoso e sorridente. Na escola ele era querido por todos, devido a educação e jeito de tratar todo mundo. A família é humilde e precisa de ajuda nessa hora de tanta dor", declarou uma amiga próxima da família, Roberta Lopes, que fez um apelo nas redes sociais por um médico legista para que a situação seja resolvida logo.
Um vereador da cidade, Léo Camargo, foi até a Delegacia para acompanhar a família da vítima. Ele destaca que a falta de legista é um problema antigo. "Há anos o Sul do Estado vem sofrendo com a falta de médico legista. E neste 1º de janeiro de 2023 estamos aqui na Delegacia, sofrendo junto com a família", disse.
O jornalismo do FATO entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto.
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