Caso taxista de Alegre: Veja o que se sabe sobre o foragido - Jornal Fato
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Caso taxista de Alegre: Veja o que se sabe sobre o foragido

O nome do suspeito foi divulgado pela Polícia Civil


- Foto: Divulgação

 

O segundo suspeito de participação no assassinato do taxista de Alegre, Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, ainda não foi localizado. De acordo com a Polícia Civil, ele é considerado foragido.

Ao jornalismo do FATO, o titular da Delegacia Regional de Alegre, delegado Fábio Teixeira Machado, informou que o foragido se chama Júlio Cezar Marvila Buqueroni, de 19 anos.

Júlio Cezar é irmão do último passageiro visto entrando no carro do taxista em Alegre, juntamente com a esposa e duas crianças, um homem de 25 anos que já está preso preventivamente.

Ainda segundo o delegado, o boné da vítima foi encontrado na casa do foragido, na noite de quinta-feira (29), em Muqui.

As investigações da Delegacia Regional de Alegre apontam que os dois foram os últimos a ter contato com o taxista antes do desaparecimento.

Ao ser localizado o corpo, o caso, que inicialmente era tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como possível latrocínio, que é o roubo seguido de morte. 

Há informações de que o suspeito costuma frequentar o bairro Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim e que esteve lá no último sábado (31), quando já era considerado foragido. Uma fonte diz que a informação já chegou ao conhecimento da polícia, tanto de Cachoeiro, como de Muqui, que já foram a todos os endereços conhecidos, inclusive de parentes, sem encontra-lo. "A população está ajudando. Esperamos que ele seja preso em breve", completou a fonte.

Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação podem ser passadas de forma sigilosa, por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo site disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

 

Entenda o caso:

Na manhã desta quarta-feira (28), familiares registraram uma ocorrência na Polícia Civil informando que Jamiro, motorista de táxi em Alegre, estava desaparecido desde terça-feira (27), quando saiu para um atendimento. O veículo utilizado pelo motorista foi encontrado no mesmo dia, em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e o município de Muqui. A perícia da Polícia Científica (PCIES) foi acionada.

Segundo as investigações, o homem de 25 anos e a mulher de 24 anos, foram identificados como os últimos a terem contato com o taxista Jamiro Almiro da Silva. Eles foram conduzidos até a delegacia e, durante o depoimento, o suspeito, junto com sua esposa, confirmou que embarcaram no táxi em Alegre por volta das 15h e seguiram para Cachoeiro de Itapemirim e, posteriormente, para Muqui. Ao chegarem Muqui, o suspeito alega que deixou sua esposa na casa da sogra e, em seguida, foi com o irmão, de 19 anos, até um local próximo para comprar cigarros ou fraldas para o bebê. Eles alegam que continuaram a viagem com o taxista, mas, segundo a versão do suspeito, após essas paradas, o taxista deixou ele e o irmão na estrada e, então, retornou. Eles voltaram para a casada sogra, e não tiveram mais contato com o taxista.

Segundo o chefe da 6ª Delegacia Regional de Alegre, delegado Fábio Teixeira Machado, a prisão temporária foi decretada após a identificação de fortes indícios de envolvimento no desaparecimento, incluindo o fato de que o detido e sua família foram os últimos a serem vistos com a vítima. "Durante o depoimento, o suspeito confirmou que esteve com o taxista, mas negou qualquer envolvimento em um crime, alegando que o taxista o deixou na casa de sua mãe após algumas paradas", disse o delegado.

A esposa do suspeito chegou a ser ouvida, mas foi liberada, já que, até o momento, não há indícios suficientes para afirmar sua participação no caso.

 

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