Moradores reclamaram de lâmpadas apagadas em ruas de Cachoeiro de Itapemirim, temendo, principalmente o ambiente propício para a ação de bandidos.

Porém, a população terá que aguardar a solução por mais algumas semanas, já que a Prefeitura ainda aguarda a chegada de equipamentos (lâmpadas, reatores e fotocélulas) para promover a troca das fontes de luz danificadas.

 

O serviço de iluminação pública começou a desagradar aos cachoeirenses após o fim do contrato de concessão, neste ano, que repassava à empresa Citeluz esta função. O prefeito Carlos Casteglione (PT), ao anunciar cortes no mês de abril, garantiu que a administração tinha profissionais e equipamentos para atender à população, mesmo que em menor escala. Mas, não é o que acontece.

A realidade é que não há material para acender os 400 pontos de luz danificados no município, que ostenta um parque elétrico com 18 mil pontos. Até então, segundo o secretário de Serviços Urbanos, Romário Correia Miranda, a equipe somente mapeia a origem das reclamações.

"Os equipamentos adquiridos chegarão em junho, quando iniciaremos o atendimento à população. Temos todos os pontos apagados registrados, assim como o problema específico de cada lugar"?, informou Romário.

Licitação

De acordo com o secretário, o edital de licitação para a contratação de empresa para realizar o serviço de iluminação pública está em fase de conclusão. A expectativa é de que o documento seja publicado até o próximo mês.

A não renovação do contrato com a Citeluz, conforme explicou o prefeito em outra oportunidade, foi por conta do aumento da cobrança por ponto de luz. A empresa teria fixado R$ 10,9 por ponto, ao mês, sendo que o município pagava R$ 8,9. Para Casteglione, o valor deveria ser menor considerando a estruturação do parque elétrico, que antes estava "sucateado"?.