DPJ: após 58 anos, carceragem é desativada - Jornal Fato
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DPJ: após 58 anos, carceragem é desativada


A carceragem do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cachoeiro de Itapemirim foi desativada na tarde de ontem.

Interditado desde o dia 2 de fevereiro pelo Ministério Público Estadual, enfim, o DPJ de Cachoeiro não abriga mais nenhum preso. Em fevereiro, o saldo era de 85 presos, que, aos poucos, foram sendo transferidos para Centros de Detenção Provisória (CDPs). Na manhã de ontem, os 29 presos que ainda restavam foram transferidos.

O local já chegou a abrigar 218 presos, em 2007, sendo que foi projetado para apenas 40 detentos.

Na parte da tarde, o superintendente de Polícia do Interior, Danilo Bahiense, o prefeito Carlos Casteglione, o Secretário Municipal de Defesa Social, Guilherme Thompson e o delegado chefe do DPJ, Faustino Antunes, fizeram uma vistoria no prédio e acompanharam a retirada das primeiras grades das celas.

Funcionado desde 1954, o DPJ deverá ser totalmente desocupado nos próximos dias. "Já estamos procurando um prédio para abrigar o DPJ, até que a nova unidade seja construída neste mesmo local, que ainda irá abrigar todas as delegacias, que atualmente estão espalhadas no município"?, disse Danilo Bahiense.

Questionado pela reportagem sobre o futuro de novos presos que chegarão ao DPJ, ele afirmou que "isso não é problema da Polícia Civil. Quem tem que ficar com os presos é a Justiça. O papel da Polícia Civil é apenas fazer a parte administrativa e de investigação"?.

A Prefeitura atribui a desativação da carceragem do DPJ a uma reivindicação feita ao Estado através do Gabinete de Gestão Integrada (GGIM) do município de Cachoeiro de Itapemirim.

 

Wanderson Amorim

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