Amigas de infância vão se casar em Cachoeiro - Jornal Fato
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Amigas de infância vão se casar em Cachoeiro


Os primeiros casamentos civis homoafetivos da história de Cachoeiro de Itapemirim devem se concretizar em breve.

Por questão de privacidade, a data não foi revelada pelos noivos. Há dois registros, um deles se refere à união entre homens, e o outro, entre mulheres.

A reportagem conversou com uma das mulheres que irá se casar. Ela preferiu não ter a identidade revelada, apesar de informar que sustenta uma relação aberta com sua família, da qual sempre recebeu apoio.

 

Na rua, a visão alheia diante de sua opção sexual, às vezes, diverge. "Acontece algum tipo de comentário, olhares de desprezo, mas isso não me abala em nada hoje em dia. Já sofri por isso. Entendo que ninguém é obrigado a aceitar, cada um vive como quer, com suas opiniões formadas"?, disse.

Ela contou que vive junto com a companheira há dois anos e ambas decidiram pelo casamento por questão de segurança.

"Ã? a segurança de saber que tudo que estamos fazendo hoje, juntas, amanhã não será desfeito por ninguém; nada terá sido em vão. E também pelos direitos que temos resguardados por lei"?.

Elas se conheceram ainda crianças, tomaram rumos distintos e foram peças da arte do reencontro da vida. "Em algumas ocasiões, como em bares ou baladas, a gente se via. Em um certo dia, um acontecimento inusitado nos uniu definitivamente"?, lembrou.

As noivas não pensam em adotar uma criança, porque cada uma já tem filhos. "Eu tenho uma filha e ela tem três meninos e uma menina. A família já está completa"?, comemora.

 

Daniela Barros

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