As obras de revitalização da avenida Jones dos Santos Neves já estão autorizadas, mas a movimentação mais ostensiva de máquinas só deve começar a ser percebida em setembro. A reforma, do trecho de 2,73 quilômetros, vai custar cerca de R$ 15 milhões aos cofres públicos.

O descompasso entre a autorização e o início das intervenções mais pesada se deve à escolha por resgatar projeto antigo, mas já licitado, e que, por isso, precisou de readequações estruturais e inclusive de valor (subiu de pouco manos de R$ 11 milhões para quase R$ 15 milhões), informa Luiz Cesar Maretto Coura, Diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES).

Os últimos dias de agosto deverão ser utilizado para levantamentos topográficos, bueiros e drenagens existentes.  O projeto original tem entre seis e sete anos e passa, também, por pequenas alterações que visam diminuir a dificuldade com desapropriações.

A obra deverá ser executada em trechos, principalmente para diminuir os transtornos - inevitáveis neste tipo de obra - que possam afetar o acesso a estabelecimentos comerciais no seu curso. Apenas a pavimentação deverá ser realizada em toda sua extensão de uma vez, mas só ao final das demais etapas.

O projeto prevê a implantação de calçada cidadã, nova sinalização vertical, horizontal e semafórica, além de abrigos para ônibus.

A ordem de início das obras foi anunciada na manhã de ontem, pelo governador Renato Casagrande (PSB), em solenidade on-line, transmitida ao vivo, e que contou com a participação de deputados federais, estaduais, do prefeito Victor Coelho, secretários estaduais, vereadores e lideranças comunitárias.

"Eu comecei e tenho a oportunidade de dar sequência", disse o governador em relação ao tempo em que a obra ficou paralisada. O prefeito Victor Coelho destacou a parceria entre Prefeitura e Governo na realização de obras importantes para o município. "Desde 2017 pedíamos essa obra, só agora concretizada, no governo do PSB. É muito importante para motoristas e pedestres. Prova parceria fortalece ações desenvolvimento", disse.