Professores da Ufes decidem encerrar greve - Jornal Fato
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Professores da Ufes decidem encerrar greve

A volta, no Espírito Santo, só não ocorre imediatamente devido a ponderação dos estudantes de que muitos colegas estavam fora, pois retornaram às suas cidades e estados de origem durante a greve


- Divulgação/Ufes

Em uma assembleia geral realizada nesta sexta-feira (28), os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) decidiram encerrar a greve. A reunião, organizada pela Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), contou com a participação de estudantes da instituição. As aulas estão programadas para reiniciar no dia 8 de julho.

A decisão ocorre no dia seguinte ao governo federal assinar, na quinta-feira (27), em Brasília, acordos com entidades representativas de professores e de técnicos-administrativos das universidades públicas e institutos federais de educação. A categoria, que estava em greve há 70 dias.

A volta, no Espírito Santo, só não ocorre imediatamente devido a ponderação dos estudantes de que muitos colegas estavam fora, pois retornaram às suas cidades e estados de origem durante a greve. Com isso, foi definido o prazo de mais uma semana para que os alunos tivessem tempo para se reorganizar.

A greve na Ufes e no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) começou em 15 de abril, suspendendo aulas e atividades presenciais nos campi de Goiabeiras e Maruípe, afetando mais de 13 mil estudantes. O Campus de Alegre, em que estudam 3 mil alunos, no sul do Espírito Santo, aderiu na sequência.  O Ifes também suspendeu atividades em dois de seus 23 campi. O retorno no Ifes é previsto para segunda-feira (1)

A paralisação fazia parte do movimento nacional com principal reivindicação, a reestruturação das carreiras e a recomposição salarial dos docentes e técnicos-administrativos. Os servidores pediam um reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas anuais.

No caso dos docentes, a proposta apresentada pelo governo prevê a reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. Assim, o salário inicial de um docente com doutorado passará para R$ 13,7 mil e para professor titular, no topo da carreira, será de R$ 26,3 mil em 2026.

No caso dos docentes, a proposta apresentada pelo governo prevê a reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. Assim, o salário inicial de um docente com doutorado passará para R$ 13,7 mil e para professor titular, no topo da carreira, será de R$ 26,3 mil em 2026.

 

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