Greve em Vitória reforça importância do subsídio - Jornal Fato
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Greve em Vitória reforça importância do subsídio

Quem depende de ônibus para se locomover na Grande Vitória, enfrentou problemas ontem


Lei que garante subsídio entrou em vigor em dezembro, quando salários de motoristas e cobradores foram colocados em dia - Arquivo FATO

Quem depende de ônibus para se locomover na Grande Vitória, enfrentou problemas ontem, quando os rodoviários cruzaram os braços e decidiram não sair das garagens. O motivo é o atraso no pagamento dos salários. Três empresas paralisaram atividades, o que gerou reclamação e pontos de ônibus lotados. 

Cachoeiro chegou perto desta situação. Mas, no final de 2018, em meio a muita polêmica, a Câmara Municipal aprovou o projeto de Lei que autoriza o Município a subsidiar a tarifa urbana de serviços de transporte coletivo da cidade em R$0,15, retroativos a janeiro daquele ano. O objetivo é garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão, e a sua modicidade tarifária.

De acordo com diretor de tráfego do Consórcio, Renato Borges, o ano de 2018 não foi fácil. Houve ameaças de paralisações e em alguns momentos os funcionários chegaram mesmo a cruzar os braços. Porém, com o subsidio, a empresa conseguiu colocar os salários dos motoristas e cobradores, que estavam atrasados, em dia.

"Agora é trabalhar daqui pra frente e confiar que as coisas vão melhorar para manter as contas em equilíbrio.", comenta. Ainda Segundo Renato, nesse processo, o subsídio foi para as empresas que praticam a tarifa urbana, ou seja, Flecha Branca, Costa e Santa Luzia (na linha de Itaoca). Atualmente a tarifa custa R$3,20

Na Grande Vitória, os motoristas e cobradores dizem que os atrasos de pagamento são frequentes e que somente vão voltar as ruas quando o dinheiro cair na conta. Uma das três empresas envolvidas na paralisação já havia feito os pagamentos antes do sol nascer e os funcionários trabalharam normalmente.

 

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