Greve de profissionais de limpeza continua em Cachoeiro
Diversos serviços estão sendo comprometidos. Empresas e funcionários não negociaram ainda o retorno.
Continua nesta terça-feira (22), a greve dos profissionais terceirizados da limpeza urbana em Cachoeiro de Itapemirim. Pelo menos 250 funcionários estão parados reinvindicando melhores salários entre outros benefícios.
"Cachoeiro de Itapemirim é terra do mármore e granito, muiuto dinheiro circula aqui, como podem pagar tão mal assim os trabalhadores? Uma cidade grande, que exporta para o mundo e os profissionais recebem salário mínimo" disse Evanir Reis, do SindilimpeES, ao Fato. O Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures), que considera o movimento paredista ilegal.
Coleta de lixo ficou comprometida - Fotos: Alan Fardim
Durante a noite de segunda-feira (21), não houve coleta de lixo e os líderes do movimento permaceneram em diversos locais:
Devido à paralisação a coleta de lixo por exemplo está suspensa por tempo indeterminado: "Nada ainda, estamos aguardando os patrões sentarem com o sindicato para resolver", destacou Bruno Borges Conceição Lima, do SindilimpeES, líder do movimento em Cachoeiro. A greve acontece simultaneamente em Vitória e Serra.
Diversas calçadas amanheceram cheias de sacos de lixo e as ruas e praças também não tiveram a manutenção, até o momento.
Pela manhã desta terça-feira (22), o movimento continua:
A prefeitura de Cachoeiro informou ao FATO nesta segunda-feira (21), que havia destinado seus próprios servidores para atuarem na limpeza urbana, mas que diversos serviços ficaram comprometidos.
Além da coleta do lixo residencial também está interrompida a varrição, capina, retirada de entulho e o depósito do lixo no aterro sanitário. A ação atingiu os trabalhos prestados pelas empresas Corpus e CTRCI, que são prestadoras de serviço para Prefeitura de Cachoeiro.