Ex-funcionários da Nassau reclamam da falta de pagamento - Jornal Fato
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Ex-funcionários da Nassau reclamam da falta de pagamento

advogado Bruno Farjado, do Sintraconst, garante que todos irão receber


Ex-funcionários da empresa Nassau, juntamente com uma advogada, foram à Justiça do Trabalho, no Perim Center, em Cachoeiro de Itapemirim para tentar conversar com o juiz da 1ª Vara sobre a falta de pagamento.

Segundo um ex-funcionário da empresa, que não quis se identificar, disse que trabalhou na Nassau há 17 anos e foi desligado em fevereiro de 2017. A Nassau negociou o pagamento dos salários atrasados, para pagar em parcelas, porém, segundo ele, só recebeu uma.

"São vários funcionários de lá, com 18, 20 anos de casa que não receberam nada até hoje. Tem uma empresa comprando o espaço antigo da Nassau, mas até agora não recebemos nada, quem recebeu foi só quem ainda trabalha lá. Nós estamos vivendo uma situação difícil", relatou.

Ele informou que a advogada está tentando conversar com o juiz, porém o magistrado só poderá atendê-la quando estiver com horário vago.

"Nós estamos esperando. O juiz já disse que não vai falar com a gente, só com a advogada e quando ele puder", disse o ex-funcionário.

O advogado Bruno Farjado, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cimento e da Construção Civil, Terraplanagem e Pavimentação do Sul do Estado do Espírito Santo (Sintraconst), esclareceu que a justiça priorizou o pagamento aos funcionários que ainda estão trabalhando, porque a situação deles é mais precária.

"Todos irão receber, funcionários e ex-funcionários. Há vários bens sendo vendidos e estamos pagando. Porém a justiça determinou que os empregados recebessem primeiro, sem excluir os demais. Os processos de pagamentos estão em andamento", explica.

 "Existe um grupo de ex-funcionários que tem advogados, que estão com processos e correndo atrás e eles não estão desamparados. Queremos pagar a todos, mas os processos de venda demoram um pouco. Então eles ainda irão receber, tenha certeza de que não ficarão sem o dinheiro que é seu por direito", finaliza.

 

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