Já passa de 300 o número de processos abertos no bairro Gilson Carone para a regularização fundiária. É, ainda, menos que a metade dos 800 lotes públicos do bairro, doados em 1994, que não foram devidamente registrados junto ao município.

O avanço gradual se dá a cada edição de mutirão para a coleta de documentos com esse objetivo, promovidos pela Prefeitura de Cachoeiro. O primeiro, realizado em junho, deu origem a 193 processos. O segundo, realizado na semana passada, deu início a outros 114, totalizando 307.

De acordo com a Subsecretaria de Regularização Fundiária e Habitação, em agosto, uma nova ação será realizada no Gilson Carone, em data a ser definida e divulgada aos moradores e nos canais oficiais da Prefeitura de Cachoeiro. A comunidade é mobilizada desde maio a aderir.

De acordo com a Prefeitura, a regularização traz vantagens para os proprietários dos imóveis. Isso inclui: garantia de segurança jurídica do imóvel; facilitação na obtenção de financiamentos para melhorias; e acesso aos serviços públicos da cidade.

"A regularização fundiária é muito mais do que uma questão burocrática. Representa passo significativo rumo à justiça social, à segurança jurídica e à melhoria da qualidade de vida de nossos concidadãos. Ao garantir a titulação de seus imóveis, os moradores têm a tranquilidade de terem seu lar reconhecido e protegido legalmente", frisa o secretário municipal de Urbanismo, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Antônio Carlos Valente.