Servidora pública viaja fotografando igrejas e paisagens do Espírito Santo - Jornal Fato
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Servidora pública viaja fotografando igrejas e paisagens do Espírito Santo

Em seu perfil no Instagram, a entusiasta mostra diversas cidades através de suas fotografias e se orgulha disso.


Quem gosta de arte e criatividade, com certeza vai se encantar com as fotografias de Patrícia Marinho. A servidora pública está ganhando destaque com trabalhos que mostram as belezas do Sul do Estado através de suas paisagens deslumbrantes e templos Católicos. Em seu perfil no Instagram, a entusiasta mostra diversas cidades através de suas fotografias e se orgulha disso:

"Eu sempre fico muito feliz quando, através das minhas fotografias, alguém se recorda de momentos vivenciados na paisagem exposta naquele registro. As fotos das igrejas, por exemplo, sempre remetem à batismos, casamentos... Isso me encanta", afirmou.

A julgar pelos comentários nas 114 imagens publicadas em seu perfil profissional (@olhares.patimarinho), está dando certo! Mas engana-se quem pensa que Patrícia é fotógrafa há muitos anos. A ibatibense, que mora em Cachoeiro de Itapemirim à 3 anos, é Coordenadora de Atendimentos dos Correios e descobriu sua paixão por fotografias, de forma inusitada.

"Antigamente as fotos eram feitas por maquinas analógicas, é a antecessora das câmeras digitais e funcionava com um rolo de filme analógico. Após o registro, a imagem fica capturada no filme, de forma negativa (com as cores invertidas), sendo necessário ser revelada para poder ser vista. Mesmo assim, minhas fotos sempre chamavam a atenção pela precisão", conta.

A Evangelização por meio da imagem não é novidade na fé Católica. Basta visitarmos uma Igreja e veremos que de alguma forma há a manifestação do sagrado por meio de vitrais, ícones, pinturas, e até mesmo a imagem dos próprios santos. Segundo o Monsenhor Dalton Meneses Penedo, as imagens são sinais visíveis que nos ajudam a vivência do invisível, são sinais sagrados.

"Em nossos tempos a imagem é algo crucial para a comunicação. Ao observarmos desde as mídias mais tradicionais às mais modernas, a imagem é quem determina se vamos ler ou não o que está escrito, cada dia usam-se mais imagens e menos textos, e a igreja sempre se comunicou assim" contou.

Durante algum tempo Patrícia teve algumas dificuldades em se assumir como fotógrafa. A rápida adaptação ao estilo, foi lhe convencendo junto com a repercussão dos amigos mais próximos. Quando percebeu, estava se dedicando à fotografia de uma forma que nunca havia imaginado.

"O que eu faço é por pura paixão. Teve foto em que tive que subi Mirantes, deitar no chão, parar na rodovia só para conseguir as condições de luz. Foi nessas aventuras que consegui perceber minha fotografia como um canal de conexão. Estou valorizando minha cidade, minha fé, mostrando belezas que muitos não acreditam que existem aqui." Completou.

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