PRF apreende em MG, ônibus do ES que voltava de ato golpista em Brasília - Jornal Fato
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PRF apreende em MG, ônibus do ES que voltava de ato golpista em Brasília

Os outros dois ônibus não retornaram para o Espírito Santo, podendo ter sido apreendido por outra força ou tiveram o deslocamento interrompido.


- Foto: Ilustrativa.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, na tarde desta terça-feira (10), que um dos três ônibus que saíram do Espírito Santo com destino a Brasília, transportando manifestantes golpistas que participaram dos atos antidemocráticos no último domingo (8), foi apreendido em Minas Gerais na manhã desta segunda-feira (9).

Segundo o inspetor do Núcleo de Comunicação da PRF no Estado, Wylis Lyra, a identificação foi feita pela lista acostada na decisão do Ministro Alexandre de Moraes. Os outros dois ônibus não retornaram para o Espírito Santo, podendo ter sido apreendido por outra força ou tiveram o deslocamento interrompido de maneira voluntária.

O inspetor da PRF disse ainda, que outros ônibus foram abordados no Estado capixaba, mas não foi possível vincular passageiros aos atos golpistas em Brasília, sendo liberados para seguir viagem. "Estamos monitorando. Considerando que a distância entre Brasília e Vitória é de cerca de 1.250 quilômetros a previsão é de que a viagem dure aproximadamente 20 horas, então acreditamos que os dois ônibus restantes da lista inicial não chegarão no ES sem ser abordados pela PRF em outro Estado", afirma Lyra.

 

Determinação

O ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal no Espírito Santo (PRF-ES) monitore as rodovias para abordar os ônibus fretados vindo de Brasília e vão passar pelo Estado.

A ordem é identificar se esses ônibus estão transportando manifestantes golpistas que participaram dos atos de terrorismo nos três poderes, em Brasília. O prazo para serem identificados e ouvidos é de 48 horas, após serem abordados pelos policiais.

Caso sejam flagrados no Estado, ônibus e passageiros serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Vila Velha, ou para as unidades em Cachoeiro de Itapemirim e São Mateus. Eles deverão apresentar a relação de quem contratou o transporte, apresentar contratos escritos caso existam, formas de pagamento, entre outras informações.

 

por Guilherme Gomes

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